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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Mudança no comando do Nino Cucina

Um dos mais bombados restaurantes italianos de São Paulo tem saída de um dos sócios

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 8 Maio 2017, 09h20
 (Reprodução/Veja SP)
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Os fãs podem ficar tranquilos. O  italiano Rodolfo De Santis, chef do ano na mais recente edição de Veja Comer & Beber São Paulo, permanece no Nino Cucina. Ou seja, ele continua fazendo clássicos italianos que transformaram o endereço um sucesso, com filas na porta todos dias.

Quando dei a abertura do Nino Cucina em primeira mão aqui no blog, fui convidado por De Santis para conhecer o lugar que viria a ser o concorrido restaurante italiano onde antes naufragou o bistrô Le Marais. Nesse encontro, estava também outro sócio-fundador, Renato Calixto, que de produtor cultural passaria a administrador do restaurante. Aliás, ele era a alma do bom atendimento no salão. Pouco mais de um ano depois, Calixto não faz mais parte do negócio. De Santis segue sozinho junto do sócio-investidor.

RENATO CALIXTO – NINO CUCINA
De Santis ao lado de Calixto: parceria rompida (Ligia Skowronski/Veja SP)

“Não foi fácil tomar essa decisão, já que foi um projeto concebido por mim e pelo Rodolfo. Acertamos os últimos detalhes da minha saída na quinta passada (4)”, contou Calixto antes de pegar um avião com destino à Europa. “Caminharemos a partir de agora em direções contrárias ou em outras direções. Depois de um tempo de reflexão, entendi que o melhor a fazer era me desligar da sociedade.”

Calixto, que garante ter saído satisfeito inclusive financeiramente, diz que o que o afastou foi o entendimento de como deveriam ser as operações no dia a dia. No giro pelo exterior que faz agora, inclui capitais como Paris, Londres, Copenhague e Berlim.  “Fui procurado por algumas pessoas para montar novos negócios e estou fazendo uma pesquisa. Alguns seguimentos podem ser mais bem explorados, em especial dos países nórdicos, já que alguns tipos de operações estão mais saturados”, acredita.

De Santis é só elogios ao ex-parceiro, que define com “uma ótima pessoa e muito trabalhador”. Quando começaram a união comercial, eles mal se conheciam. Na época, De Santis comandava a Tappo Trattoria e Calixto pintava lá como cliente. Embora fossem quase estranhos, o negócio caminhou bem. “Sociedade é igual a um casamento e a gente já não estava se entendendo”, explica o cozinheiro. Ele revela que não havia nada de muito grave ou um grande problema. “Pensamos um pouco diferente. É uma questão de visão”, admite.

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Além das mudanças que costuma fazer no menu, De Santis tem uma novidade quanto ao funcionamento do Nino Cucina. O restaurante italiano começa a abrir domingo nos dois horários e não mais apenas para o almoço. O primeiro é justamente o 14, o Dia das Mães. Elas ganham um presentinho surpresa na data.

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