Michelin: Brasil continua sem um restaurante com as três estrelas máximas
Guia francês anunciou os resultados da edição 2025 em cerimônia na noite desta segunda (12). O carioca Oteque perde uma de suas duas estrelas

Foram conhecidos os resultados do Michelin 2025, guia de origem francesa que, no Brasil, contempla as cidade de São Paulo e Rio de Janeiro.
O anúncio foi feito em festa que teve como sede o hotel Rosewood São Paulo. As três estrelas (cozinha excepcional), que equivalem à avaliação máxima da publicação, não vieram. Não foi desta vez.
A capital paulista se manteve na mais alta classificação nacional, a mesma de 2024, repetindo os três restaurantes com duas estrelas (excelente): D.O.M. (Alex Atala e Geovane Carneiro), Evvai (Luiz Filipe Souza) e Tuju (Ivan Ralston).
No Rio de Janeiro, os escolhidos foram Lasai (Rafa Costa e Silva) e Oro (Felipe Bronze). Caiu, porém, o Oteque, do chef Alberto Landgraf. Ficou com apenas uma estrela (culinária requintada), das duas recebidas em anos anteriores.

O grupo selecionado com uma estrela se expandiu de quinze para vinte estabelecimentos. Catorze deles são endereços paulistanos, entre os quais Fame, Huto, Jun Sakamoto, Kazuo, Kan Suke, Kinoshita, Kuro, Maní, Murakami, Oizumi Sushi, Picchi e Tangará Jean-Georges.
Das novidades, voltou ao pódio o reaberto Ryo Gastronomia, com uma estrela a menos que no passado.
O grupo escolhido como bib gourmand, o equivalente à boa relação qualidade/preço e que inclui restaurantes um e dois cifrões, chega a 33 na cidade. São recém-chegados à essa categoria A Casa do Porco, Clandestina, Cepa e Jacó.
Há ainda comtemplados para fazer parte do guia sem uma dessas distinções especiais. Estão na lista de estreantes Giulietta Carni, Sal Gastronomia e Shin-Zushi.
Houve ainda três prêmios para personalidades que contemplaram somente São Paulo. O sommelier do ano é Marcelo Fonseca, do Evvai. Rodrigo Cavalcante, maître do Tuju, se destacou pelo atendimento com o prêmio de serviço. Dono do Jacó, Iago Jacomussi tem o título de jovem chef.
Desde o encerramento da premiação, bancada pela Prefeitura de São Paulo com um custo de 2,1 milhões de reais, os resultados permanecem disponíveis no site do Guia Michelin.