A temporada expressa do MasterChef – A Revanche com apenas 10 episódios, está se encaminhando para a reta final. Até aqui, sobreviveu aos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia e Cão Véio) o quinteto formado por Estefano, Fernando K., Katleen, Thiago e Vitor.
Para complicar a vida dos competidores, a eliminatória desta terça (26) tem uma característica especial: dura nada menos que 24 horas, algo inédito no reality. Pode-se dizer assim que foi criado o “Survivor” do MasterChef. Haja resistência.
Antes de chegar aos duelistas desta noite, os cinco participantes enfrentam o eterno desafio da caixa misteriosa, mas pela última vez nesta temporada. Foram reunidos ingredientes que assustaram participantes dos anos anteriores.
Antes do início da disputa, os competidores contam a Ana Paula Padrão qual foi a matéria-prima mais difícil que tiveram de trabalhar, a que causava pesadelos neles. Para terror dos cozinheiros, dois vão topar justamente coisas que os apavoraram em programas anteriores. Ao erguerem o engradado de madeira, cada um deles encontra ingredientes diferentes: cabeça de porco, miúdos, tubérculos, pimentas e milho e coco.
Como sempre, três se livram da porta de saída. Só então começa a eliminatória, que aliás, é o embate de maior duração de todo o MasterChef Brasil até o momento. A missão é preparar três pães de fermentação natural. Um deles deve ser clássico, o outro recheado e, finalmente, uma versão doce.
É pouco? Que nada! A dupla que quer permanecer na cozinha deve preparar também uma receita com o pão clássico que conquiste o paladar do trio de avaliadores.
Para facilitar a vida dos rivais de farinha e fermento, há dicas do jurados, em particular, de Paola, conhecida pela qualidade dos pães que serve no Arturito. Além de compor o couvert do restaurante, o pães são usados em pratos caprichados e até em uma sobremesa, uma versão à francesa da rabanada, o pain perdu.
Nessa maratona de longa duração, é necessário prestar atenção a detalhes como o mix de farinhas, o levain ou fermento natural e a quantidade precisa de água usada na hidratação. Essa etapa requer ainda muito muque, já a massa tem de ser batida com as próprias mãos. Haja força!
Depois de horas e horas sovando a mistura de farinha, água e fermento, Ana Paula Padrão indica que é o momento desse preparo ser colocado para descansar. Nesse instante, as massas são trancafiadas na geladeira e o processo final de panificação, retomado no dia seguinte. Na volta à cozinha-estúdio, será possível ver se a massa cresceu o suficiente e pensar no recheio usado em um dos pães, assim como prato a ser criado com a versão clássica.
Sem economizar na dureza ao estilo de pão dormido muitos dias, os jurados se mostram mais vigorosos que um masseiro elétrico nas críticas. Como um projetil de farinha, Paola bate forte: “Seu prato não, é meio nada, não tem gosto de nada. Sabe quando você encontra uma bolacha que você esqueceu ano passado no armário…”. Jacquin também não está nada bonzinho. “Não tem gosto nenhum esse negócio. Nem me lembro de ter experimentado”.
Depois da caixa misteriosa, a prova de pães e muitos petardos se conhecerá quem deixa o MasterChef nesta noite e se juntará ao Fernando C.
Conheça os participantes:
Valeu pela visita! Para me seguir nas redes sociais, é só clicar em:
Facebook: Arnaldo Lorençato
Instagram: @alorencato
Twitter: @alorencato
Para enviar um email, escreva para arnaldo.lorencato@abril.com.brCaderno de receitas:
+ Fettuccine alfredo como se faz em Roma
+ O tiramisu original
+ O melhor petit gâteau do Brasil
E para não perder as notícias mais quentes que rolam sobre São Paulo, assine a newsletter da Vejinha