Se amanhã é feriado, tudo bem passar do horário e ficar até mais tarde na rua, não é verdade? Pensando nisso, selecionamos treze bares de diferentes estilos abertos na noite desta segunda (14), véspera do feriado da Proclamação da República (15), para quem quiser petiscar e bebericar numa boa.
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Confira o roteiro abaixo.
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Adega Santiago: o trio de endereços é conhecido pela ambientação informal e pela boa cozinha ibérica. Peça o cremoso croquete de rabada e um tico de agrião (R$ 13,00, duas unidades).
All Black: rapazes na casa dos 30 anos e moças perfumadas fazem fila na porta. Já dentro do pequeno salão, bebem pints de chopes Guinness (R$ 25,00) e paqueram ao som de bandas ao vivo. As poucas mesas são disputadas por quem cansou ou está a fim de petiscar. Fazem sucesso as tortilhas acompanhadas de chili e creme azedo (R$ 28,00) e o prosaico bolovo (R$ 12,00), que vem envolto em uma massa de fraldinha.
Astor: cartazes, espelhos rabiscados e lustres antigos dão aura nostálgica ao endereço, ocupado por um público que passou dos 30 anos. A carta foi renovada com a inclusão de doze drinques, a R$ 31,00 cada um. Faz bonito o sutil fish house punch (brandy, rum, licor de damasco, limão e angustura), tirado diretamente da torneira de chope.
Balcão: as cinquenta banquetas do balcão de 25 metros no piso térreo do bar são ocupadas por casais e pequenos grupos. O chope da cervejaria paulista Oak Bier custa R$ 7,10. Uma página inteira do cardápio lista versões de hambúrguer. O sírio (R$ 27,00) traz um bifão de carne moída úmido e ao ponto no pão sírio crocante com queijo prato, tomate verde, alface fresquinha e batata palha.
Bar da Dona Onça: o menu de receitas difíceis de não agradar, como a moela úmida de aperitivo (R$ 43,00) e o mexido de arroz, feijão, carne moída, couve e farinha coberto de ovo frito (R$ 49,00), rendeu à casa da chef Janaina Rueda o terceiro lugar na categoria cozinha de bar da VEJA COMER&BEBER 2016/2017.
Bar do Juarez: composto de gente acima dos 30 anos, o público beberica copos e mais copos de chope (Brahma, R$ 7,70), repostos a todo momento pelos espertos garçons. A porção de carne-seca salpicada de farinha mais mandioca frita é boa pedida para petiscar (R$ 49,00), há ainda a picanha grelhada nas próprias mesas (R$ 104,00) — a fumaça é percebida de longe.
Boteco São Bento: a clientela costuma lotar o ambiente grandalhão e, em clima de festinha, beber chope Brahma de colarinho espesso (R$ 7,50) ou drinques docinhos. Um deles leva o nome de água de beijar e combina vodca, suco de cranberry e refrigerante de limão (R$ 29,90). Uma das melhores opções da cozinha, a costela bovina no bafo pode vir numa porção com mandioca cozida, farofa e vinagrete (R$ 129,90).
Empanadas: flâmulas e fotos entregam que o lugar é um dos favoritos dos amantes de futebol nos dias de jogos, quando os televisores ficam ligados, transmitindo as partidas. As vitrines apresentam empanadas em nove sabores, como carne com azeitona preta e uva passa (R$ 8,90). Há também a alternativa de provar o salgado em tamanho míni (R$ 36,30, seis unidades).
Empório Alto dos Pinheiros: o estabelecimento com a melhor carta de cervejas de São Paulo, por VEJA COMER&BEBER 2016/2017, permanece com uma das maiores ofertas — nacionais e internacionais — para onde o GPS dos cervejeiros continua a apontar. O visitante, ao chegar, diverte-se escolhendo sua garrafa direto das geladeiras. Se preferir, pode passar no caixa, botá-la na sacola e bebê-la em casa.
Exquisito!: o espaço é divertido e repleto de lambe-lambes e quadrinhos. Servida em garrafa de 1 litro, a cerveja gaúcha Coruja Viva (R$ 45,00) mata bem a sede que as fajitas del fuego (R$ 58,00) podem causar. São tiras de filé-mignon com pimentão vermelho, cebola, pimenta dedo-de-moça e coentro, acompanhadas de tortilhas quentinhas e molhos.
Filial: a cozinha segue até as 3h30 às sextas e aos sábados, o que fez com que a casa ganhasse status de bar de fim de noite. Nesta véspera de feriado não será diferente, o salão fecha somente lá para as 4h30. Os garçons, espertos, ficam de olho nas mesas e repõem rapidamente (até demais) o bem tirado chope Brahma (R$ 7,50). Há também cerca de cinquenta rótulos de cachaça. A linguiça toscana na chapa chega junto de farofinha e couve frita (R$ 34,50).
Frank: o bartender do ano Spencer Amereno Jr. pela VEJA COMER&BEBER 2016/2017 trabalha como se fosse um chef de cozinha. Seleciona os melhores produtos e pensa com carinho na apresentação das criações e releituras de clássicos. O resultado é o bar com a melhor carta de drinques da cidade. No copo, delícias como o the crusher (R$ 33,00, o preço de todos os drinques), que junta brandy e rum envelhecidos, vermute tinto e pimenta-da-jamaica. A equipe manda bem em pedidas como o marguerite, um delicioso martíni de gim, vermute Noilly Prat e bitters aromáticos.
Mercearia São Pedro: no ambiente sem frescura, todos bebem garrafas e mais garrafas de cerveja (Original, R$ 11,00) e doses e mais doses de cachaça (Seleta, R$ 8,00). Na hora da fome, recorre-se a sandubas bem recheados, como o bauru na baguete com rosbife, queijo curado derretido, tomate e pepino (R$15,80), e ao pastel (R$ 5,00), que é oferecido de mesa em mesa das 19h às 22h.