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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

A reabertura do Ruella

Depois de um intervalo de quase dois meses, o charmoso restaurante da chef Danielle Dahoui volta a funcionar sem fazer alarde e segue bombando

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jul 2021, 17h10 • Atualizado em 20 jan 2022, 14h22
Duas fotos divididas, à esquerda a fachada do restaurante Ruella Bistrô e, à direita, retrato da chef Danielle Dahoui
Dahoui: bistrô em funcionamento desde maio (Reprodução do Instagram/Divulgação)
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  • No dia 22 de março, a empresária e chef Danielle Dahoui tomou uma decisão difícil: fechou um dos restaurantes mais charmosos da cidade, o Ruella (clique aqui para ler). Ela punha um ponto final temporário no bistrô que completou 25 anos em 2021. Na época, Dahoui lamentou ter que dispensar toda a equipe de colaboradores. “Ou eu fechava o Ruella para liquidar todas as minhas contas ou eu não conseguiria voltar”, explica. E a apreensão de não conseguir retornar era grande.

    + Ambiente romântico é um achado no Ruella Bistrô

    Nesse meio tempo, a restauratrice conseguiu reverter o quadro negativo. Sem fazer alarde, reabriu o Ruella no início de maio.  Desde então, a pequena viela da Vila Olímpia, onde o restaurante está localizado, voltou a encher. “Graças a Deus, o Ruella lota de segunda a segunda, da hora que abre à hora que fecha. Voltou a entrar dinheiro. Já estou pagando meus colaboradores, porque na época da rescisão só consegui acertar os salários, e também todos os meus fornecedores. Fiz meus cálculos e  vou demorar pelo menos um ano e meio para pagar minha dívida com o banco, onde peguei um empréstimo”, diz.

    Feito um dínamo, Dahoui não para. “Preciso me reinventar. Como não tenho sócio investidor e sou arrimo da minha família, estou correndo atrás para seguir em frente por mais 25 anos”, afirma.

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