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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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MasterChef 4: leilão de vitelo, América do Sul e prato feito, PF

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Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 20 jun 2017, 16h27
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  • Depois de ocupar o Jockey para um almoço beneficente acompanhado de perto e aos berros pelos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, JamileAdmiral’s Place e Cão Véio), os membros da equipe perdedora tiveram de enfrentar uma tarefa aparentemente simples. Fazer uma sopa. Parece fácil. Só que não.

    Jacquin foi o “convidado” para apresentar o prato da prova de eliminação e ensinou uma versão de uma sopa criada pelo também francês Paul Bocuse em 1975 para homenagear o presidente Valéry Giscard d’Estaing (VGE) como comentei aqui na semana passada (leia aqui). Era uma sopa de tema livre, não com o foie gras e as trufas da original do imperador da nouvelle cuisine. A obrigatoriedade era ter uma capa de massa folhada por cima.

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    Lances do leilão pelos cortes de vitelo: o tempo é a moeda de troca (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

    A sopa VGE reinterpretada por Jacquin significou o passaporte de saída do fortinho Fernando do MasterChef. Meio choroso, o competidor deixou atração sem o voto de Fogaça, que não participou dessa prova de eliminação porque foi parar no hospital com uma crise renal provocada por uma pedra no rim. Mas não se preocupem, ele já está todo serelepe por aí.

    Paola, por sua vez, não parecia uma, mas muitas. E estava impossível com os níveis de emoção. Fez o Jacquin chorar com o elogio sincero sobre a formação do colega. Também, com aquela descrição da dedicação dele à cozinha era fácil, fácil tombar o chef. Não satisfeita, Paola chorou na partida do Fernando.

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    Acompanhamentos: ingredientes escondidos na caixa surpresa (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

    Caixa surpresa

    Uma competição bem diferente do estilo das anteriores vai agitar o episódio de hoje. Tudo começa com a manjada caixa surpresa. Em vez do ingrediente principal, os onze remanescentes encontrarão matérias-primas para compor os acompanhamentos.

    E aí começa a encrenca. A estrela do prato é a vitelona, carne de vitelo abatido bem jovem. Para conseguir os cortes que mais interessam, os contendores participam de um leilão. A moeda da prova significa também um complicador: o tempo de prova. Tem filé, alcatra, ossobuco… Todos terão menos de uma hora de prova.

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    Depois de seres escolhidos os melhores, os restantes farão uma imersão na América do Sul. Terão como missão elaborar pratos de outros países latinos: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela. Nesse caso, há ingredientes obrigatórios com salmão, pisco, aji amarillo. Mas essa é apenas uma prova intermediária.

    Os três piores ainda têm chance de se safar com preparação de uma trivialidade, um PF, o nosso prato feito. A receita MasterChef pede arroz, feijão, ovo e farofa. Tempo de prova cronometrado por Ana Paula Padrão: 1 hora. Uma correria!

    Conheça os participantes:

    Masterchef-13
    (Veja São Paulo/Veja SP)
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