Já pensou em estudar na Terrinha? Eis uma oportunidade. Com o início do ano letivo previsto para o fim de setembro, as Escolas do Turismo de Portugal abriram vagas para estrangeiros em seus oito cursos de especialização técnica nas doze unidades espalhadas pelo país.
Até 15 de julho, é possível fazer a inscrição, ops! lá chamada de candidatura — ah, essas diferenças de fala não são uma delícia? O melhor de tudo é que é na faixa. Para se inscrever de graça, acesse o site escolas.turismodeportugal.pt. Cada turma tem 25 vagas disputadas por portugueses e estrangeiros. Estive em Portugal e assisti a uma aula no curso de gastronomia, cujo nome é gestão e produção de cozinha, e achei o máximo. Há que se lembrar de um detalhes importante: por lá, os professores são mais formais do que aqui.
Os interessados, cujo requisito necessário é ter ensino médio completo, podem optar pela formação em português ou inglês — quem preferir o idioma de Gordon Ramsay deve fazer um teste para o nível avançado da língua. Os candidatos ainda passarão por uma prova de conhecimentos gerais marcada para 20 de julho, além de uma entrevista online, essa no dia 24.
São atrativos especiais os preços razoáveis tanto da matrícula quanto das mensalidades. Pagam-se, na inscrição, 50 euros, valor que, com esse câmbio volátil, gira hoje em torno de 300 reais. Por mês, desembolsam-se de 100 euros a 120 euros, ou de 595 reais a 715 reais. As especializações duram três semestres, ou seja, um ano e meio, incluindo-se nesse período um estágio de três meses. É necessário morar em Portugal e obter visto de estudante.
Os cursos são: Gestão e Produção de Cozinha, Gestão e Produção de Pastelaria (confeitaria), Gestão em Restauração e Bebidas, Gestão Hoteleira em Alojamento, Gestão de Turismo, Turismo de Natureza e Aventura, Turismo Cultural e do Patrimônio e Gastronomia.
Em adaptação à Covid-19, as escolas oferecerão até 30% da formação no formato de ensino a distância (EAD). Vale lembrar que, no momento, a entrada de brasileiros está restrita na União Europeia por conta da pandemia, um cenário que espera-se que mude bastante até lá.
Portugal é considerado um dos países mais eficientes no combate ao coronavírus. O relaxamento da quarentena foi iniciado no começo de junho, e o número de casos aumentou, sobretudo em Lisboa e na região do Vale do Tejo — foram 328 novos casos registrados na quinta (2).
Na região metropolitana da capital passaram a valer na última quarta (1º) novas medidas de restrição anunciadas pelo primeiro-ministro António Costa, como a imposição de confinamento para 20 bairros periféricos da cidade que abrangem 700 mil habitantes.
Reportagem de Gabriela Del’Moro
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