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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Petros Greek Taverna lembra restaurantezinhos encontrados pela Grécia

Localizada em Pinheiros, a casa é tocada por Hans Agourakis Scheller e Leo Marigo. Leia a crítica

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19 Maio 2023, 06h00
Cumbuca de cerâmica sobre mesa de madeira com espetinho de pedaços de peixe por cima.
Kalámaki de peixe: com pão tostado, tomate, cebola e tzatziki (Clayton Vieira/Veja SP)
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Vizinho de uma vila, o imóvel branco com detalhes em azul e fachada repleta de flores faz lembrar um restaurantezinho daqueles que se encontram pelas ruas de Atenas e de outras cidades da Grécia. O DNA grego do Petros Greek Taverna vem de um dos donos, o paulistano Hans Agourakis Scheller, de mãe grega.

Em clima de absoluta informalidade, a refeição pode começar com mezzés (R$ 40,00) ou pastas típicas na companhia de pão pita tostado na grelha com orégano e azeite. São elas: tzatziki (iogurte com pepino), melitzanosaláta (berinjela assada e defumada), taramá (creme de ovas de peixe curadas com pão) e fava processada (no caso, grão-de-bico), além de uma porção das famosas azeitonas pretas kalamata.

Foto aérea de mézzes, prato branco em cima de tampo branco com quatro pastas gregas de um lado, um potinho de azeitona ao centro e pães pita cortados em triângulo à direita.
Mezzés: para começar (Clayton Vieira/Veja SP)

Ainda na petiscagem, há o kalamári (R$ 34,00), cone de minilulas empanadas sequinhas, e tirópita (R$ 24,00, cinco unidades), porção de pastelzinho folhado de queijo feta regado com mel. Símbolo maior da cozinha grega, o mussaká (R$ 58,00), uma torta em camadas de batata, berinjela selada e molhos de carne bovina moída e bechamel gratinados, poderia ser mais úmido.

Melhor ficar com o kalamáki (R$ 30,00), espetinho que pode ser de boi, porco, frango ou peixe do dia com pão tostado, tomate, cebola e tzatziki – ele aí de novo. Pedi o de pescado, no caso, prego, e estava dos bons. De sobremesa, loukoumádes (R$ 24,00) é uma espécie de bolinho de nata que lembra o de chuva besuntado de mel e canela.

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Fachada do restaurante Petros Greek Taverna, sobrado branco com segundo andar de vidro, banquetas na frente e flores primavera trepadas na parede.
O imóvel: fachada graciosa em Pinheiros (Clayton Vieira/Veja SP)

Sócio de Scheller, Leo Marigo, com participações no gastronômico Evvai e no agradável Allez-y Café, tem ainda dois outros restaurantes em Pinheiros, o francês Rendez-Vous e o italiano Daje Roma, casas que visitei mais de uma vez, mas, infelizmente, de limitados predicados culinários se comparados aos do Petros.

Avaliação: BOM (✪✪✪)

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Petros Greek Taverna
Rua Doutor Virgílio de Carvalho Pinto, 137, Pinheiros, tel. 3898-5890.
Das 12h às 15h e 19h às 23h (domingo só almoço até 17h; fecha segunda).
Tem acessibilidade.
Instagram: @petrosgreektaverna.
Faixa de preço: $ (até R$ 165,00).

Confira o cardápio:

Print do menu da Petros Greek Taverna.
(Petros Greek Taverna/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 24 de maio de 2023, edição nº 2842.

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