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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Alex Atala abrirá o Açougue Central

Se a crise econômica vem afetando muitos negócios na gastronomia paulistana — vide os recentes fechamentos de casas como Beato e Robin des Bois, em Pinheiros –, ela parece não atingir de maneira direta Alex Atala. “Vivemos em uma bolha e as coisas estão bem. Mais do que perda de clientes, temos sentido o aumento dos […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 16h38 - Publicado em 15 Maio 2015, 00h04
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Atala: intenção de inaugurar a nova casa até agosto (Foto: Mario Rodrigues)

Se a crise econômica vem afetando muitos negócios na gastronomia paulistana — vide os recentes fechamentos de casas como Beato e Robin des Bois, em Pinheiros –, ela parece não atingir de maneira direta Alex Atala. “Vivemos em uma bolha e as coisas estão bem. Mais do que perda de clientes, temos sentido o aumento dos preços nos fornecedores”, afirma.

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Isso não impede o chef e sócio do D.O.M.Dalva e Dito e Riviera Bar de projetar mais um negócio na área, o Açougue Central. Calma, lá. Este não será um lugar apenas para comprar bifes e pedaços para o churrascão. Funcionará como uma casa de grelhados com um bar no terraço do piso superior. Atala só não garante que o nome será esse mesmo. “Como é de domínio público, não se permite registro. Poderiam surgir outros lugares com nome idêntico e não teríamos como brigar pela marca, ” diz.

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Atala adianta que não quer abrir mais uma churrascaria como tantas outras que existem na cidade e se dedicam a picanha e variações do contrafilé e outros cortes mais rotineiros. “Vamos servir carnes que não são normalmente oferecidas em restaurantes. Estamos estudando partes do dianteiro, entre elas o peito do boi, chamado de onglet, na França, e brisket, nos Estados Unidos”.

Vou vender a carne por peso. O cliente poderá ajustar vários cortes para o tamanho da sua fome

O chef pensa em engordar o cardápio com o capitão, um corte gigantão encontrado principalmente no Nordeste do país. “Chega a ter três quilo e é para partilhar. O problema é que nem sempre é muito macio”, conta. Haverá ainda peças de vitela. “Vou vender a carne por peso e não por preço fixo. O cliente poderá ajustar vários cortes para o tamanho da sua fome”, acredita.

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No Açougue Central, Atala terá como sócio  Ricardo Medrano, dono da loja Johnnie Wash, especializada em customização de motos e que também funciona como bar. Em vez de escolher a região dos Jardins como seus outros estabelecimentos, o chef desloca seu eixo de ação para a Vila Madalena. “O Açougue Central ficará na Rua Girassol, onde era o Kabuk, ao lado do Genial. A história começou por causa do ponto, descoberto pelo Ricardo Medrano, que inicialmente ia montar mais um bar”, revela. Em breve, as obras no número 384 denunciarão aos passantes a nova casa.

Mas os fãs do chef estrelado precisarão esperar um pouco. A previsão de abertura é só no segundo semestre. Se não houver atraso, a casa estará funcionando em agosto.

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