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Importadoras reduzem em até 70% o preço de vinhos

VEJA SÃO PAULO selecionou rótulos de quatro endereços em três faixas de preço

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 29 dez 2016, 13h58 - Publicado em 11 fev 2011, 23h47
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  • Os primeiros meses do ano se tornaram a época propícia para renovar a adega. Nesse período, boa parte das lojas de importadoras oferece descontos em seus rótulos. VEJA SÃO PAULO selecionou garrafas de quatro endereços em três faixas de preço: até 50 reais, até 100 reais e até 150 reais.

    Dentro dessas categorias, há exemplares atraentes como o Felino Cabernet Sauvignon 2007, produzido pela vinícola argentina Viña Cobos e pontuado com nota 91 pelo crítico americano Robert Parker. O tinto baixou de 70 para 59 reais na Grand Cru, dos Jardins. Na loja, outros vinhos que não serão mais representados pela empresa estão 40% mais baratos até o fim do estoque. Entre os exemplos se encontra o Anwilka 2006. O tinto feito na África do Sul a partir das uvas cabernet sauvignon, shiraz e merlot foi de 220 para 132 reais.

    Na Enoteca Fasano, no Itaim, as reduções em 44 rótulos chegam a 40% e permanecem até 2 de abril. Um dos destaques é o Clos Canos Tradition 2004, tinto de Corbières, região no sul da França. Passou de 98 para 58,80 reais. Abaixo dos 50 reais aparece o italiano Campo Antico 2006, composição das cepas brancas chardonnay e grechetto, a 45 reais.

    Também no Itaim, a Expand, no Empório Santa Maria, remarcou o chileno Palo Alto 2009, um cabernet sauvignon bem simples, de 34,80 para 24,40 reais. Há opções com descontos de até 70%. Especializada em garrafas francesas, a Le Tire-Bouchon, em Santa Cecília, trabalha com preços especiais para brancos e rosés até o Carnaval ou enquanto durar o estoque. O Mas de Cadenet Arbaude Côtes de Provence Rosé 2009, por exemplo, está a 47,50 reais, contra os 57 reais pedidos até o mês passado.

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    Ao fazer as compras, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados. “Fuja de safras muito antigas, especialmente no caso de brancos e rosés”, diz Tiago Locatelli, premiado sommelier do ano pela edição especial “Comer & Beber” de 2010 e titular da churrascaria Varanda. Essa regra vale inclusive para espumantes, que não têm o ano estampado no rótulo.

    O especialista recomenda ficar atento aos tintos mais em conta, que, em geral, devem ser consumidos ainda jovens. Outra dica importante é verificar, com a garrafa em pé, a distância entre o vinho e a rolha. “Se o espaço entre os dois for muito grande, esqueça, porque é problema na certa”, alerta Locatelli.

     

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