Shundi Kobayashi, de 61 anos, tem espírito nômade. Comandou o Shundi e Tomodachi e o Original Shundi, ambos na Rua Doutor Mário Ferraz, no Itaim, e passou temporadas no Kobayashi (Vila Olímpia) e no Miyabi (Top Center, na Avenida Paulista). Ainda foi consultor do Koizan, na Granja Viana. Tudo isso em menos de oito anos. Desde abril, o mestre dos sushis está de volta à Mário Ferraz. Ele é sócio do Shinjuku ao lado da empresária Cecilia Ribeiro, formada em gastronomia pelo Culinary Institute of America de Nova York.
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Shundi continua a preparar formidáveis bolinhos de arroz cobertos por pescados. Para obter um resultado acima da média, o chef revela seu segredo. Ele emprega grãos importados da Califórnia cozidos al dente e misturados a uma pequena quantidade de arroz de moti (rico em goma). Essa combinação dá uma liga mais consistente. Também usa peixes e frutos do mar de primeira. Cada par de atum gordo custa R$ 18,00; de pargo e de carapau, R$ 10,00. As chamadas iguarias como arenque, cavalinha e enguia estão a R$ 16,00 a dupla.
Sushis e sashimis compõem quatro combinados (R$ 50,00 a R$ 155,00). Outra maneira de provar as receitas são os menus degustação (R$ 80,00 a R$ 180,00). A opção de R$ 120,00 inclui um delicioso tenzaru soba. Trata-se do macarrão de trigo-sarraceno servido frio com tempurá de camarão e ovo de codorna cru. Em versão à la carte, esse prato recebe a companhia de berinjela, shissô, batata-doce e abóbora igualmente empanados (R$ 40,00).
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Na sobremesa, a geleia anmitsu (feita de alga) mais doce de feijão, frutas e sorvete sai por R$ 18,00. Sintética, a carta de vinhos traz exemplares como o Cava Don Román, por R$ 61,00, e o chileno Nimbus Estate Gewürztraminer 2008, por R$ 99,00.
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