Sucesso nas redes sociais, com mais de 1.500 participantes confirmados pelo Facebook, a feira gastronômica O Mercado ganha vida amanhã (21), no pátio do Sal Gastronomia, em Higienópolis.
Apesar da polêmica com a prefeitura, que ameaçou impedir o evento por não existir alvará para receber mais de 500 pessoas, Checho Gonzáles, idealizador da iniciativa, garante: “A feira vai ocorrer como previsto”. Para regular a entrada (restrita a 150 pessoas por vez) e orientar o público, ele afirma ter contratado uma equipe de seguranças. “Quando fizemos o projeto, a previsão era receber pouco mais de 300 pessoas ao longo da madrugada”, explica o chef.
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Da 0h às 5h, ele vai cozinhar quitutes populares ao lado de Henrique Fogaça e mais onze convidados. Os preços acessíveis, entre R$ 5 e R$ 20, foi um dos principais motivos da euforia em relação à feira, que acabou assumindo proporções maiores que a esperada. “Muita gente não entendeu a nossa proposta. Estão imaginando que vai ser uma balada”, lamenta.
SEGUNDA CHANCE
Para quem está com medo de ficar de fora, uma versão ampliada ocorre durante a Virada Cultural, no domingo (6). Batizado de Chefs na Rua, o projeto levará vinte cozinheiros badalados ao Minhocão, das 8h às 20h. Convidado para fazer a curadoria, Gonzáles tratou de chamar seus colegas do Mercado. Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça; Carlos Ribeiro, do Na Cozinha; e mais quatro nomes de peso fazem parte de ambas as programações. Para abrir o evento, Alex Atala serve galinhada, à 0h, e Erick Jacquin comanda uma barraquinha de sopas, às 2h. Os preços variam de R$ 5 a R$ 15.
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Mesmo com tantas semelhanças, os projetos são distintos e vão acontecer paralelamente. “A ideia do Mercado é atingir o publico da madrugada. O Chefs na Rua, por outro lado, pretende aproximar a gastronomia da população”, conta Daniela Narciso, organizadora da feira do Minhocão. Segundo ela, a expectativa é que cada barraca sirva em média 2.000 refeições. “Falamos de um total de 40.000 pratos ao longo do domingo e, mesmo assim, corremos o risco de não ser suficiente.” A título de comparação, no ano passado, cerca de 4,5 milhões de pessoas passaram pela Virada Cultural.