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Instituto Butantan trabalha em vacina contra o Zika

Objetivo é iniciar testes em animais em 2024

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 dez 2023, 17h17 - Publicado em 11 dez 2023, 14h40
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Instituto Butanta produz vacina para o Zika (Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)
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O Instituto Butantan está trabalhando em uma vacina contra o Zika, vírus que pode causar microcefalia em bebês de mães infectadas na gestação. Até o momento não existe nenhum tipo de prevenção para evitá-lo. O objetivo do Butantan é que os testes em animais comecem no segundo semestre de 2024.

Os estudos da vacina acontecem desde 2015, quando o Brasil enfrentou uma epidemia do vírus. Foram registrados 1.900 casos de malformação congênita entre 2015 e 2022, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com o governo do estado de São Paulo, estudos de prova de conceito feitos em animais, para avaliar a viabilidade do produto, já mostraram que a vacina é capaz de gerar anticorpos neutralizantes contra o Zika. A próxima etapa, prevista para agosto de 2024, é fazer testes pré-clínicos de segurança para verificar a tolerabilidade e possíveis reações adversas.

Microcefalia

A microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça e o cérebro do bebê são menores do que esperado. Crianças com microcefalia podem ter um desenvolvimento normal, mas outras podem apresentar atrasos no desenvolvimento, problemas motores e de equilíbrio, perda auditiva, problemas de visão, entre outras dificuldades. A expectativa de vida pode variar de alguns meses até 10 anos.

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