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Protestos fecham rodovias em SP

Vias Dutra, Régis Bittencourt e Anchieta tiveram o trânsito interrompido na manhã desta sexta-feira (11) por manifestantes

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 14h58 - Publicado em 11 nov 2016, 08h40
protesto dutra mst
protesto dutra mst (Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo/)
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Manifestantes do MTST fazem protesto contra a PEC do Teto dos Gastos, em tramitação no Senado Federal, e bloqueiam a Rodovia Presidente Dutra na manhã desta sexta-feira (11), na altura do trevo de Bonsucesso, em Guarulhos, sentido São Paulo, ateando fogo em pneus e pedaços de madeira. O trânsito está parado desde antes das 7 horas da manhã e até mesmo a polícia está encontrando dificuldades para chegar ao local onde os manifestantes colocaram fogo na pista.

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Além do protesto na Via Dutra, manifestantes do MTST bloqueiam também a Rodovia Anchieta, no km 23, sentido São Paulo, na região de São Bernardo do Campo, prejudicando o trânsito no sentido São Paulo. Já há manifestação do MTST também na Rodovia Régis Bittencourt e em vias da Capital, como na zona Sul.

Uma manifestação de moradores e sem-teto bloqueou totalmente a rodovia Anhanguera (SP-330) na manhã desta sexta-feira, em Sumaré, interior de São Paulo. Os manifestantes fizeram barreiras com pneus e atearam fogo, interditando os dois sentidos da rodovia, no trecho em que a rodovia corta o distrito de Nova Veneza.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, os manifestantes são moradores da Vila Soma, bairro situado às margens da rodovia. Um dos acessos a Sumaré também ficou bloqueado. Ainda segundo a polícia, a manifestação é contra as medidas de controle fiscal do governo Temer. Às 8 horas, os policiais e a Guarda Municipal de Sumaré negociavam a liberação da rodovia.

Cerca de 300 000 usuários do transporte coletivo urbano e interurbano ficaram sem ônibus desde a madrugada desta sexta-feira, em Sorocaba e 40 cidades da região. A greve foi decretada pelos sindicatos dos trabalhadores em protesto contra medidas de ajuste fiscal do governo federal. Foram mantidos 30% da frota circulando, insuficientes para atender os usuários.

Em Sorocaba, Votorantim e Itapetininga, onde o transporte urbano também parou, milhares de pessoas seguiram a pé para o trabalho. Nas rodoviárias, usuários foram apanhados de surpresa no meio de viagens programadas para o feriado prolongado da Proclamação da República, dia 15.

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O Sindicato dos Condutores de Sorocaba divulgou nota informando que a categoria participava do Dia Nacional de Greve contra o que chamou de “pacote de maldades” do governo Temer. Também anunciou que a paralisação será suspensa ao meio-dia. A Urbes, empresa municipal de transporte de Sorocaba, informou ter montado um esquema especial para garantir um mínimo de mobilidade aos usuários.

País

Entidades sindicais e movimentos populares também realizam protestos em outros estados do país, contra ataques a direitos trabalhistas e sociais. O lema é “Nenhum direito a menos!”.

O secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse que as “entidades de base farão atos pela manhã, junto às suas categorias – podem ser concentrações ou paralisações. 

Às 14 horas, a Associação de Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) faz assembleia na Praça da Republica, na capital paulista, e movimentos sociais se encontram no vão livre do Masp na avenida Paulista, às 15 horas. O evento principal acontece às 16 horas na Praça da Sé, reunindo as entidades sindicais e movimentos”.

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