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25 motivos para amar Perdizes

Vale a pena encarar as temíveis ladeiras para descobrir um bairro aconchegante, onde as opções de diversão vão do botequim ao teatro

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h22 - Publicado em 23 jan 2016, 13h08
Drone - vista de Perdizes - Capa 2337
Drone - vista de Perdizes - Capa 2337 (Reprodução/)
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Área nobre da Zona Oeste, Perdizes tem de tudo: de balada de samba à pista de dança de rockabilly, de feira orgânica a hambúrgueres suculentos. Quem mora por ali não troca por nada – só gostaria de um teleférico que levasse da padaria ao supermercado, sobretudo nas ruas com grandes ladeiras. Confira 25 motivos para amar o bairro: 

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1. Nos idos de 1800, diz-se que havia um casal em uma longínqua “região rural” de São Paulo que criava perdizes . Daí teria nascido o nome do bairro, hoje um dos mais agradáveis da super urbanizada – e nada rural – Zona Oeste da cidade. 

2. Quem já precisou subir a pé ruas como Cayowáa, Caiubi, Paris, Vanderlei, Bartira e Campevas (a lista é enorme) sabe que é preciso estar com o fôlego em dia para encarar as ladeiras de Perdizes. Uma simples ida à padaria se transforma em uma prova de Olimpíadas para os sedentários do bairro. E alcançar o metrô (pode ser tanto a Estação Sumaré quanto a Vila Madalena) equivale a uma ida à academia para os mais preguiçosos.

Espaço para piquenique - Parque da Água Branca
Espaço para piquenique – Parque da Água Branca ()

3. Agora, quem encarna o esportista de verdade não se incomoda com ladeira nenhuma e ainda faz academia ao ar livre na ciclovia da Avenida Sumaré. Mesmo cercado de asfalto, o local faz as vezes de parque e é onde muita gente da vizinhança passeia com cachorro e faz caminhadas no começo da manhã e final da tarde. 

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4. Em uma área de 136 000 metros quadrados, o Parque da Água Branca exibe, além de muito verde, uma peculiaridade que faz do local um dos mais bucólicos de São Paulo: são as galinhas, patos e pavões (sim) que vivem soltos por ali, dividindo espaço com os frequentadores.

5. Além de desfrutar do parque diariamente, a vizinhança também gosta de comprar na famosa Feira de Orgânicos que rola por lá todo fim de semana. 

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6. Nem só de parque, ciclovia e feira orgânica sobrevive Perdizes. A boemia tem vez no bairro, principalmente para quem gosta de bares mais informais, com mesa na calçada, cerveja 600 mililitros e muita fritura no cardápio. É o caso do Tiquim e seu maravilhoso bolovo, na Rua Cayowáa, e do Cortás e os irresistíveis pastéis no “calçadão” da Alfonso Bovero. 

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7. Se bem que o troféu pé-sujo de Perdizes vai para o Bar do Gê, na Rua Caetés. Nem mesa o lugar tem. Quem vai, bebe cerveja na calçada mesmo, olhando para a parede grafitada do botequim de esquina. 

Tiquim
Tiquim ()
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8. Se a ideia é um bar mais arrumadinho, com um menu de pratos variados, tudo bem. De inspiração carioca, o Redentor conta com feijoada, caipirinha e petiscos diversos; o ex-restaurante Alma Esquina tem elogiados PFs; perto da PUC, o BarTira faz sucesso. 

9. Para quem gosta de cervejas especiais, a boa pedida é o recém-inaugurado Aimbeer (Rua Aimberê), a loja Capitão Barley ou o espaço alternativo Fatiado Discos e Cervejas, na Afonso Bovero. 

allianz-parque
allianz-parque ()

10. Torcedores do Palmeiras que moram em Perdizes possuem o privilégio de poder ir andando até o Allianz Parque. Atualmente, o local também é palco de diversos shows internacionais. 

11. Inaugurado em 2008, o Bourbon se mostra o shopping mais próximo para quem mora em Perdizes. Além do cinema com dez salas (incluindo a tecnologia IMAX), o espaço conta com o Teatro Bradesco como opção de lazer. 

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12. Os mais empolgados nem esperam o fim de semana e passam as noites de quarta ou quinta-feira no Bebo Sim, balada que toca principalmente música brasileira e sempre recebe festinhas animadas. 

Bebo Sim
Bebo Sim ()

13. Se um motivo para amar o Bebo Sim não é suficiente, lá vai outro. Nas noites de terça e nas tardes de sábado, o proprietário Rodrigo Isaias Rocha monta um tabuleiro logo em frente para vender acarajé. No local, batizado de Tabulêro Sim, tem ainda cocada de forno a 5 reais, cuscuz de tapioca por módicos 4 reais e bolinho de estudante (massa de tapioca frita com açúcar e canela, um clássico de Salvador).

14. Se você gosta de hambúrguer certamente já foi ou ouviu falar do Zé do Hamburguer, de salão decorado no estilo anos 50. Os lanches são enormes e a Batata do Zé, um show de calorias extras para a sua dieta: queijos cheddar, mussarela e bacon se misturam a fatias grossas de batata frita e maionese. 

15. Fãs do ritmo rockabilly se encontram no The Clock, que reúne garçonetes em saias rodadas, uma banda de topetudos e decoração de lanchonete americana dos anos 50. 

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The Clock Rock Bar
The Clock Rock Bar ()

16. Um dos sebos mais famosos da capital é o Papagali, com um acervo de mais de 20 000 exemplares e muitas raridades literárias. 

17. Os maníacos por pizza estão muito bem servidos no bairro, principamente depois da abertura de uma filial da Bráz na pacata Rua Piracuama. 

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18. Não se mostra tarefa fácil encontrar um restaurante tailandês na cidade. Perdizes tem o único dedicado exclusivamente à cozinha daquele país, o Namga

PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ()
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19. O clima universitário está garantido nas imediações das ruas Monte Alegre, João Ramalho e Ministro Godói, onde fica a PUC. Vale a pena conferir uma peça no Teatro Tuca, fundado em 1965, ou no Tucarena

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20. Academias 24 horas são uma mão na roda para quem vive horários loucos, mas parecem cada vez mais difíceis de achar pela cidade. Perdizes possui uma filial da Academia Gaviões, onde dá para fazer supino às 3 horas da manhã. 

21. Mas se o seu negócio é comer e não malhar, o Café Raiz configura um dos poucos da categoria que ficam abertos até meia-noite. Tem bastante variedade de sopas, bolos e pães. 

22. O famoso Pastel da Maria, eleito duas vezes o melhor da cidade, conta com uma filial em Perdizes. 

Pastel da Maria, famoso em feiras, ganha ponto fixo em Pinheiros Foto 2
Pastel da Maria, famoso em feiras, ganha ponto fixo em Pinheiros Foto 2 ()

23. Na contramão da onda gourmet, o Hobby Lanches resiste com suas banquetas altas com vista para o chapeiro e um simples e honesto cheese salada. É tão vintage que não aceita cartão de crédito.

24. Dá até para ficar doente sem preocupação em Perdizes: o Hospital Albert Einstein, um dos melhores da cidade (e do Brasil), tem uma unidade na Avenida Sumaré. 

25. O jantar romântico está garantido em pelo menos dois endereços no bairro: o Jardim Secreto Bistrô, com jazz às sextas, e o Ecully, agradável restaurante atrás de uma loja de vinhos. 

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