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Megaexposição de Joan Miró vem a São Paulo

Mais de 100 obras do artista espanhol, entre pinturas, gravuras e esculturas, serão exibidas no Instituto Tomie Ohtake em maio

Por Laura Ming
Atualizado em 5 dez 2016, 13h45 - Publicado em 4 dez 2014, 17h46
Miró
Miró (Fundació Joan Miró/)
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Mais uma exposição de grandes proporções está a caminho de São Paulo. O Instituto Tomie Ohtake irá realizar a maior mostra dedicada ao espanhol Joan Miró (1893-1983) produzida no Brasil. Serão 112 obras, sendo 41 pinturas, 22 esculturas, vinte desenhos, 26 gravuras e  três objetos criados pelo pintor catalão.

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O público poderá ver seus famosos pássaros e estrelas estilizados em traços surrealistas a partir de 24 de maio. Pela primeira vez, a entrada será cobrada e custará 10 reais. Como o Instituto depende de leis de incentivo e patrocínio para financiar seus eventos, o ingresso deve ajudar no custo de produção.

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As peças que chegarão à capital em 2015  pertencem a Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções particulares. A maior parte delas integrou a exposição Joan Miró, La Fuerza de la Materia, que ficou em cartaz na Fundação CorpArtes, no Chile, até outubro de 2014.

 

Como a atração deve atrair um grande número de visitantes, o centro cultural localizado em Pinheiros, na Zona Oeste, planeja manter o esquema de filas utilizado na mostra Salvador Dalí, que ocupa o espaço atualmente. Nesse caso, senhas são distribuídas por horário de entrada. De maio a julho do ano passado, as  bolinhas da japonesa Yayoi Kusama atraíram ao local cerca de 500 000 pessoas, com esperas que ultrapassaram cinco horas.

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Antes de investir em seu talento artístico, Miró estudou administração de empresas. Um ataque nervoso, no entanto, fez com que ele abandonasse o curso e retornasse à escola de belas artes. No início da carreira, enfrentou dificuldades ao vender suas obras. Passou fome em alguns períodos da vida e teve crises de alucinação – usadas como inspiração para suas produções.

Em uma viagem a Paris, em 1920, conheceu Pablo Picasso e começou a se envolver com grupos dadaístas. Teve seu trabalho reconhecido e morreu rico, aos 90 anos, em Palma de Maiorca, na Espanha. Em 2005, o instituto abrigou uma exposição menor de Miró, composta de gravuras.

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