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OLÁ,

Bares da moda que valem a pena conhecer

Selecionamos casas badaladas e bacanas como o Riviera, que tem longas filas para entrar, e Jet Lag, nos Jardins, um pub badalado

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h56 - Publicado em 15 fev 2013, 19h58
Barê
Barê (Mario Rodrigues/)
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O cenário noturno paulistano não para de ganhar novos bares, para todos os gostos. Nos últimos meses, agitaram a cena o Riviera, na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, que reabriu reformulado e com programação musical descolada e o Jet Lag, na Rua da Consolação, com clima badalado. Confira essas e outras novidades  abaixo:

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Barê:  abriu no fim de 2013. O salão é escurinho, estreito, ruidoso e, sobretudo, lotado nos fins de semana. A barulheira vem do público animado, na altura de seus 30 e poucos anos, e compete com o indie rock, house e soul da música ambiente. Basta provar o primeiro drinque da carta criada por Rafael Pizanti (ex-Mozza) para deixar de lado os exageros sonoros da clientela. Uma mistura de fazer esquecer o dia seguinte, o mate mussum junta cachaça com erva-mate, maracujá, limão e gengibre. Da seção de petiscos, o trio de minibrioches recheados de lagosta na manteiga trufada tem gosto de quero mais.

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Isola: sumido desde o fim do MyNY Bar, em julho de 2013, Spencer Jr., um dos melhores barmen da cidade, voltou ao lugar de onde nunca deveria ter saído: do lado de trás do balcão. Instalado no espaço anexo ao restaurante Tre, no Shopping JK Iguatemi, o Isola é um american bar com cardápio de temática italiana. Ali, as prosaicas lulas à dorée são chamadas de calamari fritti e os bolinhos de arroz, de crocchetti di riso. O projeto, assinado pelo arquiteto americano Eric Carlson, tem uma de suas paredes de vidro repleta de taças estilizadas, poucas mesas e um lindo balcão de mármore marrom. O imperdível bálsamo aged negroni combina gim Tanqueray, Martini Rosso e Campari envelhecido em bálsamo. Equilibrado e com amargor no ponto. Outra boa pedida, mesmo fora da carta, o red snapper leva gim e suco de tomate (espremido e temperado pelo próprio Spencer). É daqueles drinques que alimentam. 

Jet Lag: peças de avião estão expostas no salão, agitado por pop rock ao vivo de quinta a sábado. Apesar de curiosas, as peças de decoração são quase ignoradas pelo público masculino, que prefere prestar atenção nas atendentes, vestidas de aeromoça. Elas servem pints de Guinness e coquetéis de apresentação extravagante. O refrescante inglaterra é oferecido em uma xícara com gim, xarope de cardamomo, licor de maçã verde e sucos de maçã e limão-siciliano. Por cima, vai ainda um sachê de chá de camomila. Para comer, prove os piaggio aero, hamburguinhos de picanha. Antes de virarem recheio do pão macio, são cobertos por molho de tomate e um disco de provolone.

Minato Izakaya: que tal variar e encarar um bar de estilo oriental? Aberto por Fabio Koyama, ex- Aoyama e Nagayama, e Sergio Kubo, egresso do Hideki, este pequeno boteco japonês tem paredes escuras, iluminação baixa e dois balcões coletivos que, juntos, somam vinte lugares. No cardápio, porções frias e quentes aparecem ao lado de shochus coreanos e saquês japoneses. Na hora de escolher o que comer, comece pelas frescas e carnudas ostras vindas de Florianópolis. Elas chegam à mesa cobertas do cítrico molho ponzu, feito com shoyu, vinagre e limão. O saboroso tonkatsu traz tiras de lombo suíno à milanesa ao lado de repolho temperado e molho inglês. Outra boa porção é a pimenta-cambuci recheada de anchova e shimeji.

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Public Bar & Afterbar: nada mais old fashioned em tempos de e-mail do que a velha prática de paquerar por bilhetinhos, incentivada no salão com música ao vivo. Em guardanapos de papel com a hashtag #xavecopublic, há espaço para escrever a cantada, com entrega expressa dos garçons. Ajudam a derrubar a timidez dos pretendentes drinques que vão de shots a coquetéis gigantes, servidos em baldes (literalmente!). A carta inclui o adocicado santo public (vodca, suco de abacaxi, licor de maçã verde e capim-santo). No menu, há pizzas de massa fina, entre elas a de abobrinha, cogumelo-de-paris e ricota. A pedida é boa para comer com as mãos — só não vale usar o guardanapo rabiscado.

Riviera: inaugurado em 1949, mas fechado desde 2006, o bar reabriu em setembro do ano passado sob o comando do emprésario Facundo Guerra (dos clubes Lions e Cine Joia) e do chef Alex Atala (D.O.M.). Um dos destaques é sua programação musical, com atrações de quarta a sábado. Os shows ocorrem no mezanino, em temporadas de duas a quatro semanas. Modernos, cineastas, jornalistas, gays e hipsters já formam longas filas para conhecer o espaço e provar os drinques, pratos, petiscos e sanduíches no bonito balcão, no primeiro andar, ou nas mesinhas com vista para a Avenida Paulista. Não deixe de provar o dry martíni da casa, temperado com vinagre e enfeitado com tremoço, azeitona temperada e minimilho.  

 

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