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OLÁ,

Operador de guindaste nega falha humana em acidente, diz advogado

Segundo defensor, José Walter Vicentim tentou fazer manobra de correção para evitar tombamento que deixou dois mortos 

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h25 - Publicado em 4 dez 2013, 16h15

O operador do guindaste que tombou e destruiu parte da Arena Corinthians na última quarta-feira (27), José Walter Vicentim, prestou depoimento nesta quarta (4) e afirmou que ao perceber que o equipamento estava instável, tentou fazer manobras para corrigí-lo e evitar o acidente que deixou dois mortos. De acordo com seu advogado, Carlos Krauffmann, as manobras foram feitas tanto no modo automático quanto manual. “Ele fez tudo que podia para evitar o acidente. O supervisor precisou mandá-lo sair quatro vezes antes que abandonasse o equipamento.”

Ainda segundo o advogado, Vicentim disse que não houve nenhuma ocorrência que o fizesse suspeitar da segurança do procedimento e negou qualquer falha mecânica ou humana. O operador tem 34 anos de experiência sendo 17 anos em guindastes e dois anos e meio nesse tipo específico de guindaste. Ele participou dos outros 37 içamentos na Arena Corinthians e este seria o útlimo procedimento.

O delegado titular do 65º Distrito Policial, Luiz Antônio da Cruz disse que o guindaste foi levado para o pátio da fabricante alemã Liebherr em Guaratinguetá, onde ficará à disposição do Instituto de Criminalística. A ‘caixa-preta’ do equipamento também foi entregue aos peritos e cópias também seguem com fabricante e com a empresa dona do guindaste, a Locar.

Os depoimentos seguem até a próxima terça-feira (10) e o delegado aguarda o laudo técnico que poderá apontar a causa do acidente. Na terça (3), a Fifa confirmou que a Arena Corinthians será palco da abertura da Copa do Mundo em 2014.

 

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