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Curador indica obras imperdíveis em “Mestres do Renascimento”

Italiano Alessandro Depriori fala sobre a mostra que já recebeu quase 300 000 visitantes e que deixa o CCBB neste fim de semana

Por Bruna Ribeiro
Atualizado em 5 dez 2016, 15h49 - Publicado em 11 jul 2013, 20h43

A exposição Mestres do Renascimento: Obras-Primas Italianas reuniu 57 telas de um dos movimentos artísticos mais influentes da história. Os visitantes apreciaram obras como Cristo, de Rafael, e A Anunciação, de Botticelli. Encerrada no último domingo (29), a mostra ocupou o Centro Cultural Banco do Brasil desde 17 de julho e atraiu 317 000 visitantes em cerca de dois meses e meio. No ano passado, a exposição Impressionismo: Paris e a Modernidade levou 325 000 visitantes ao mesmo espaço.

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Apesar do sucesso, para o curador, o italiano Alessandro Depriori, a coletiva está longe de ser “uma mostra dos sonhos”. Segundo ele, muitos trabalhos relevantes, como Tondo Doni, de Michelangelo, e o Casamento da Virgem, de Rafael, ficaram de fora. “Pinturas e esculturas muito grandes correm mais risco de se deteriorarem durante o transporte”, explica. “Além disso, elas não são apenas obras, mas imagens da identidade histórica da Itália. Privar o país disso seria como retirar o Coliseu ou a Torre de Pisa”, compara Depriori. Para ele, ver Michelangelo fora da Gallerie dell’Accademia é como ver o Coliseu sem Roma ao entorno. “Seria simplesmente errado”, afirma ele.

Para compensar essas ausências, a curadoria preparou um vídeo que exibe os museus e as cidades italianas. “Também reconstruímos a vida e os trabalhos dos artistas que trouxemos”, explica. Apesar das restrições, Depriori diz que as pinturas que chegaram a São Paulo são de grande importância. “A Anunciação, por exemplo, representa uma das últimas obras de Botticelli, fundamental para a compreensão da cultura no século XVI.”

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Conheça essas e outras obras imperdíveis na galeria abaixo:

Atenção: Para driblar as longas filas de espera é indicado visitar a exposição em horários alternativos, quando a procura é menor. A organização da mostra recomenda o início da noite, a partir das 19h, como melhor horário. Pela manhã, na abertura, e no horário do almoço, o fluxo de frequentadores é maior.

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