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Sopa: testamos o bufê de dez padarias de São Paulo

Durante cinco dias, visitamos estabelecimentos de todas as regiões da cidade; confira a avaliação

Por Sophia Braun
Atualizado em 20 jan 2022, 10h36 - Publicado em 24 jul 2015, 19h27
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  • Entre os dias 29 de junho e 3 de julho, a reportagem de VEJA SÃO PAULO avaliou o bufê de sopas de dez padarias da capital, em todas as regiões, sempre entre 19 horas e 23h30. Além da apresentação e do sabor dos caldos, o frescor dos acompanhamentos e a agilidade do serviço entraram na conta.

    + Ótimos caldos em restaurantes, sopas detox e até de chocolate

    O Empório Moema, na Zona Sul, levou a melhor ao servir boas receitas (canja reconfortante, com jeitão de caseira, caldo verde saboroso, creme de queijos suave…) em um aconchegante deque de madeira.

    E O MELHOR BUFÊ É…

    EMPÓRIO MOEMA: o valor inclui bonitas saladas e até pratos quentes, como carnes e legumes. Um funcionário prepara na hora massas e crepes, entre eles o de chocolate e morango. É mais barato (28,90 reais) servir-se apenas de caldos e pães.

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    DONA DEÔLA: receitas frias com um quê de sofsticação (exemplo: terrine de ricota com tomate-cereja) antecedem as seis sopas, entre elas a de grão-de-bico com linguiça. Às terças e sextas, arremate com canjica. Na visita, o serviço foi um tanto demorado.

    ST. ETIENNE: erra a mão em receitas elaboradas, caso da de cogumelo shiitake, mas compensa pela variedade e qualidade das triviais, como a de legumes e a margherita, que leva queijos, tomate e manjericão. Peca pelo atendimento.

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    A TRIGUEIRA: o salão com paredes e teto de vidro torna a experiência mais agradável. Há sempre quatro sopas, como a de espinafre e a de ervilha. O minestrone tinha pouco caldo e o macarrão estava muito mole. Pães de casca crocante e serviço atencioso.

    GALERIA DOS PÃES: para fcar no mezanino, é preciso consumir no bufê, regra que obriga todos da mesa a pagar o valor fixo. Além de sopas, como a de batata com calabresa, elenca sanduíches e frios. Inclui chás e café. Demora para recolher as louças usadas.

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    + Sopas e caldos quentinhos para aquecer os dias frios

    SANTA BRANCA: a mesa exibe sete réchauds com tampa de vidro. Esquentam a noite o creme de mandioquinha e o caldo verde, com bastante couve e linguiça. A canjica fcaria melhor quente. A variedade (e o frescor) dos pães deixa a desejar.

    CEPAM: simples, mas bem apresentado, o bufê traz cinco caldos, mais de dez tipos de pão (exemplo: australiano) e torrada de alho. Prove a sopa de cebola, de sabor delicado, e evite os cremes de alho-poró e queijos, muito densos.

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    VILLA GRANO: quatro sopas são servidas diariamente no trivial bufê de jantar (que inclui até arroz e feijão). Não empolga a canja, com pouco líquido para muito arroz, legumes e cubos de frango. Entre os pães, há crostini com lemon pepper.

    BELLA PAULISTA: o público que lota o amplo e ruidoso salão parece não dar bola à bancada cheia de respingos, aos pães molengas e aos oleosos salgadinhos. São insossos o creme de mandioquinha e a versão de alho-poró.

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    PARIS: ocupa um bonito espaço e cuida da aparência do bufê. O creme de cebola com capelete lembra as versões de saquinho. De tão espesso, o caldo verde parecia um purê de batata no dia do teste. Em contrapartida, oferece sopas no pão italiano.

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