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Comer & Beber 2019: Rodolfo De Santis é o restaurateur do ano

Um fenômeno, o chef-empresário está à frente de seis estabelecimentos de sucesso e mais dois a caminho ainda neste ano

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h46 - Publicado em 25 out 2019, 01h00
De Santis: viu na culinária uma salvação (Paulo Vitale/Veja SP)
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Poucos chefs conseguem interpretar um duplo papel com louvor, de cozinheiro e empresário. Mais do que isso, tornar seu negócios sucessos acachapantes. Antes de chegar a esse momento tão especial da carreira, Rodolfo De Santis, italiano nascido na Puglia em uma família muito pobre, viu na culinária uma salvação.

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Nino Cucina: badalação desde a abertura (Ligia Skowronski/Veja SP)

Como a fome rondava sua casa, desistiu dos estudos para ajudar nas despesas e conseguiu integrar brigadas de restaurantes estrelados, como o Le Cinq, em Paris, e o La Pergola, em Roma.

Veio para São Paulo em outubro de 2011, para escapar de um passado nada confortável. Trabalhou em dois endereços que não deram certo, o moderninho Biondi e o clássico Domenico. Teve ainda uma passagem pela Tappo Trattoria.

Da Marino
Da Marino: ambiente informal com uma culinária italiana que passeia pelo mar (Romero Cruz/Veja SP)
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A oportunidade de dar uma guinada na carreira surgiu em 2015, quando se juntou a sócios investidores para abrir o restaurante fenômeno de público Nino Cucina, pelo qual recebeu o título de chef do ano em 2016.

Somaram-se outros endereços: Salumeria, Da Marino, o premiado Giulietta Fogo & Vino, Peppino Cantina e Bodega La Barra. Ainda estão por vir a Osteria Nonna Rosa e o Forno Da Pino, cada um com um modelo de negócio diferente.

Juntos, seus estabelecimentos recebem mais de 30000 pessoas por mês, empregam 220 funcionários e faturam quase 5 milhões de reais a cada trinta dias. Uma mudança e tanto.

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