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OLÁ,

Após escapar da crise argentina, empresário abre melhor restaurante do ano

Restaurateur do Ano pelo guia COMER & BEBER 2018/2019, Leo Sanchez faz parte de um grupo ligado a bares que inaugurou o ótimo restaurante Vista

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h12 - Publicado em 21 set 2018, 01h00
Leo Sanchez: premiado como o restaurateur do ano pelo COMER & BEBER 2018/2019 (Carol Gherardi/Veja SP)
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Para escapar de uma das muitas crises econômicas que viveu na Argentina, o portenho Leo Sanchez, de 52 anos, mudou-se para São Paulo, em 2001. Antes, chegou a estudar engenharia, mas não concluiu o curso.

De uma agência de eventos em Buenos Aires ele migrou para o ramo da diversão, quando montou o bar-balada Rey Castro, em 2004, na Vila Olímpia, e, em 2011, o The Sailor, pub-balada no Itaim cujo último andar acaba de se tornar sua nova investida na área, o Jim Roof Club.

Esses negócios estão todos abrigados na Indústria de Entretenimento, que tem como sócios Eduardo Vitale, Felipe Bellim, Jairo Chansky e Walace Giuzo.

O passo mais ousado de Sanchez e sua turma foi conquistar a concessão para ocupar a cobertura e parte da sobreloja do mezanino do Museu de Arte Contemporânea, o MAC-USP.

Faltava um sexto personagem para o novo empreendimento, alguém de peso na gastronomia. “Somos de balada, por isso queríamos um chef comprometido”, conta o empresário, que costuma se movimentar pela cidade em uma de suas paixões, a moto Aprilia 650. “O Marcelo (Corrêa Bastos), do Jiquitaia, se associou à gente”, conta.

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Junto ao térreo fica o Vista Café, bem informal, para atender o público do museu. No 8º andar estão o Vista, aberto em abril, um lounge para eventos, o bar Obelisco e, até outubro, deve funcionar o Bar do Mar, com drinques de Laércio Zulu.

Vista
Vista: ambiente disputado na cobertura do MAC-USP (Clayton Vieira/Veja SP)

Só é possível acomodar tantas atrações nesse rooftop porque há ali uma área de 2250 metros quadrados, dos quais apenas 850 metros quadrados são cobertos. O restante do espaço é um magnífico terraço que já virou atração na cidade.

“Desenhamos um plano de negócios e investimos 5,5 milhões de reais, que seriam recuperados em três anos e meio. Mas, pelo sucesso, devemos reduzir esse tempo”, comemora Sanchez, que, quando não está no escritório, costuma dar braçadas na academia do ex-atleta olímpico Gustavo Borges. Pode nadar tranquilo, o Vista já fatura sozinho quase 1,5 milhão de reais por mês.

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