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OLÁ,

Na rota da sangria

Conheça sete endereços que servem a refrescante bebida espanhola nas versões com vinho tinto ou branco _que ganha o nome de clericot

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h30 - Publicado em 10 out 2012, 17h41
sangria-sancho
sangria-sancho (Cida Souza/)
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A mistura de vinho, gelo e frutas picadas que caracterizam a sangria (vinho tinto) ou o clericot (vinho branco) é uma delícia quando a temperatura sobe. O drinque espanhol cai bem tanto acompanhando petiscos como entradas, durante uma refeição leve. Aproveite o verão para se refrescar com diversas versões da bebida em sete bares.

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+ Receita de uma sangria branca refrescante

Adega Santiago: além de jarras de sangria, as opções para bebericar neste bar incluem chope (Brahma) e 170 rótulos de vinho, a exemplo do agradável tinto Conversa 2009. Acompanham bem os petiscos e pratos de Portugal e da Espanha, que são servidos em dois belos salões, de estilo rústico-chique. Segue imperdível o ultramacio polvo à tasquinha, regado por azeite e guarnecido de batata ao murro e cebola refogada. 

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Don Mariano: na ativa desde 1999, trata-se de um despretensioso lugar para beber sangria, preparada com o tinto Miolo Seleção Cabernet Sauvignon/ Merlot, e cerveja na companhia de receitas espanholas. Entre elas, a tortilla de batata com chorizo (linguiça), o pulpo a la gallega (cozido com páprica, sal grosso e azeite) e a paella valenciana (com frango e frutos do mar). Além das nacionais Bohemia, Original, Serramalte e Brahma, a seleção de loirinhas abarca as belgas Leffe e Hoegaarden, a alemã de trigo Franziskaner e a uruguaia Norteña. 

Donostia: inaugurada em 2011, a casa se propõe uma autêntica taberna basca. Para bebericar, além da sangria, há boas cervejas da espanhola Estrella Damm, a exemplo da Weiss (de trigo) e da intensa Voll-Damm Doble Malta, esta com 7,2% de álcool. Como manda a tradição neste tipo de lugar, os pinchos (tiragostos espetados no palito) ficam prontos sobre o balcão. Entre as rotativas opções aparece o de polvo mais batata com páprica picante. Ainda melhores são as sugestões vindas da cozinha. Preparada com bechamel e presunto cru, a croqueta merece repeteco, assim como o pincho de queijo de cabra com cebola caramelizada e redução de vinho malbec. 

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Gràcia: trouxe um público jovem e bem arrumado para esta esquina de Pinheiros. O clima de azaração é turbinado por música eletrônica, às sextas e aos sábados, e bandas de pop rock, aos domingos. Sua decoração, inspirada na região espanhola da Catalunha, inclui um grande mapa do metrô de Barcelona. A homenagem prossegue no cardápio, no qual de alinham tapas e 23 versões de sangria. A chamada posta de sol a terrasa mistura vinho rosé frisante, brandy e sucos de laranja e limão, frutas vermelhas e pêssego. Ao lado, funciona o já concorrido Menys, dos mesmos donos.

Mercearia São Roque: somente as mesinhas dispostas na entrada do bar, cobertas por toalha xadrez, ficam inteiramente descobertas – para protegê-las do sol, há guarda-sóis espalhados pela área. Nos dias quentes, o chope Brahma divide a preferência da clientela com as jarras de clericó. Montado no pão integral, o lanche de hambúrguer de salmão com rúcula ao molho de iogurte e mostarda.

Pé de Manga: em noites de calor ou em ensolaradas tardes de sábado e domingo, é difícil conseguir uma das quarenta mesas espalhadas por sua formidável área ao ar livre. Ali, casais e grupinhos mais ao estilo Itaim que Vila Madalena bebem e petiscam sob a copa de três mangueiras centenárias. Apesar do visual admirável, a cozinha e o bar têm desempenho irregular. Prefira o chope (Brahma) ou as cervejas em garrafa de quase 1 litro (Stella Artois, Norteña e Quilmes) à jarra de clericot, preparado com vinho branco.

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Sancho Bar y Tapas: próximo ao Espaço Itaú de Cinema, trata-se de mais um cantinho espanhol na cidade. Um lance bacana: a casa adota a prática de deixar os pinchos (tapas montadas sobre fatias de pão) já prontos sobre o balcão— algo bem típico dos botecos da Espanha. Escolhe-se ali e paga-se por unidade. Agradam as versões de presunto serrano com ovo de codorna frito e de salmão defumado, cream cheese e um toque de limão. Prove ainda a sangria ou um dos vinhos, caso do rosé Castaño Monastrell 2008.

Sangria do Torero Valese
Sangria do Torero Valese ()

Torero Valese: comandado pelo chef Juliano Valese, o bar-restaurante dispõe de um ambiente tranquilo e à meia-luz para se provarem receitas típicas espanholas, como a paella de frutos do mar, acompanhadas de sangria ou clericot. Abra o apetite com as tapas montadas sobre fatia de pão, entre elas, a de sobrassada (embutido de carne de porco, pimentão e condimentos). Assinada por Helena Mattar, sommelière do restaurante Vito, a carta de vinhos da casa reúne 57 rótulos, 33 deles espanhóis. 

Venga!: peças de jamón penduradas e estantes cheias de latas de azeite e conservas dão ares ibéricos ao salão, que vive tomado de gente na faixa dos 30 anos para cima. Como toda casa espanhola que se preze, possui um belo balcão, com 22 lugares. O cardápio reúne tentadoras tapas, entre elas croqueta de jamón, espetinho de aspargo cozido e presunto cru ao vinagrete de jerez e polvo à galega. A oferta etílica também é variada: inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, e uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o refrescante gim-tônica incrementado com gomos de grapefruit e laranja.

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