Não faltam fãs para um uísque do bom. Mas houve um tempo, nos idos dos anos 80, que “chique no último” era rodar no copo uma dose de Bell’s, Passport, Teacher’s, Natu Nobilis, Old Eight… — original, ou, no pior dos casos, “importada” direto do Paraguai.
Juntar esses ícones com o guaraná, em dose dupla, era in. Nessa receita o refrigerante contribuía com o sabor adocicado e o destilado, com o defumado. Essa mistura conquistou corações etílicos por muito tempo e felizmente entrou em desuso.
Nas últimas duas décadas, a coisa ficou beeem melhor. O livre mercado trouxe boas marcas ao país e os profissionais do balcão se aperfeiçoaram em agitar em suas coqueteleiras atraentes misturas com a bebida e outros ingredientes.
Aproveitando a queda dos brasileiros pelo destilado, um dos maiores conglomerados de produtores e distribuidores da bebida do mundo promove o Whisky Festival. Drinques dos mais variados estilos poderão ser apreciados em mais de noventa bares da capital.
Entre as criações, destacam-se o j&b cranberry, com o suco da frutinha nativa dos Estados Unidos combinada a limão, o clássico whisky sour, feito de limão-siciliano, açúcar e clara de ovo, e o gold frost, misturado a maçã e gelo picado.
A primeira sugestão citada está em cartaz no Vaca Véia por R$ 22,50, a segunda no All Black (R$ 18,00) e no Kia Ora (R$ 19,00) e a última em todos os bares que integram o festival pelo preço único de R$ 29,00.