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Al Baladi serve pratos árabes em porções generosas no Itaim

Saíram do caderno de receitas familiares dos donos algumas das sugestões clássicas, caso do sedoso quibe cru

Por Arnaldo Lorençato
Atualizado em 20 jan 2022, 09h29 - Publicado em 18 jan 2013, 13h45
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  • Rica em condimentos, a culinária árabe encontra-se entre as favoritas dos paulistanos. No Itaim, um dos bairros mais agitados da cena gastronômica na cidade, ela pode ser provada desde novembro no Al Baladi. O restaurante ocupa o mesmo ponto onde funcionou o misto de bistrô e confeitaria St. Honoré, endereço francês que não durou um ano. Esse novo inquilino herdou toda a estrutura de seu antecessor.

    Conserva mesas dispostas na agradável varanda da entrada e em dois salões. A vitrine para doces também permanece por lá, embora, entre as guloseimas expostas, só o malabie na calda de damasco (R$ 11,00) seja de produção própria.  

    O fogão está nas mãos do chef Renato Haddad, que tem como sócios o primo Leonardo Yunes e os empresários Bruno Farah Nassif Laporta e Marcel Gholmieh, todos de ascendência libanesa. Saíram justamente do caderno de receitas familiares dos donos algumas das sugestões clássicas.

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    São de primeira duas versões de quibe, a crua de textura sedosa e a assada com recheio de carne moída misturada a pinhole, chamado de snoubar (R$ 24,00 cada uma). Mostram-se atraentes ainda as pastas coalhada seca, babaganuche e homus, em uma versão especial feita de grão-de-bico processado e misturado a beterraba. O trio custa R$ 27,00. Das criações do cozinheiro, a salada odalisca combina quinoa, damasco, queijo chancliche, amêndoa e rúcula (R$ 28,00 a grande; R$ 16,00 a pequena).  

    Al Baladi
    Al Baladi ()

    A seleção de pratos principais inclui o arroz de carneiro feito de grãos soltinhos cobertos por lascas de carne, molho de coalhada, pistache pilado e uma cebola deliciosamente queimada (R$ 29,00). Na medida para um paladar, o combo intitulado baladino reúne uma esfiha de carne, pasta de queijo chancliche, quibe cru e o delicioso charuto de uva. Sai por R$ 36,80.  

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    Há cervejas como a Eisenbahn Pilsen (R$ 10,00) ou destilados como áraque (aguardente de anis; R$ 11,00). A limitada lista de vinhos traz entre os brancos o argentino Paso Sauvignon Blanc/Chardonnay 2012 a caros R$ 68,00. 

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