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Onde comer e beber na CASACOR 2023

O bar Caracol, fechado em março no Centro, ganhou uma unidade na mostra de design de interiores, que ainda tem café e restaurantes

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 jun 2023, 06h00
Espaço na Casacor com paredes laranja e rosas ao fundo esquerdo e balcão de bar iluminado à direita.
Caracol: homenagem ao bar que fechou em março no Centro (André Mortatti/Divulgação)
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Com uma festa apoteótica, muita música e clientes chorosos, o bar Caracol realizou sua festa de despedida em 31 de março, pouco antes de entregar o imóvel da Rua Jaguaribe, onde operava desde 2018. O período de lamentação dos órfãos do endereço terminou.

Quem tem saudade do bar dançante pode visitar a nova unidade (temporária, é verdade), que funciona dentro da 36ª edição da CASACOR São Paulo, a maior mostra de design de interiores, arquitetura e paisagismo do Brasil, em cartaz no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, até 6 de agosto.

Espaço na Casacor em tons de verde com mesas de restaurante em ambos os lados na parte frontal.
Badebec, com funcionamento nonstop: há duas décadas no evento (André Mortatti/Divulgação)

O ambiente do bar, com um balcão de vidro iluminado e revestido de alumínio, paredes de cores vibrantes, mesas baixas e sofás, que podem ser retirados do meio do salão em dias mais agitados — costumam rolar DJs três vezes por semana —, é da Viganó Arquitetura. O cardápio resgata clássicos da casa do Centro, como o drinque dercy, de cachaça, licor de ervas, limão e mel. “Estamos focados em brincar com a nostalgia da (unidade da Rua) Jaguaribe”, entrega o sócio Thiago Visconti.

Como o bar fica bem no início da exposição, antes da verificação dos tíquetes, é possível visitá-lo sem ingresso, mesmo quando a entrada na mostra se encerra — o Caracol fecha às 22h ou à 0h, quando tem DJ, enquanto a exibição suspende as entradas às 20h, de terça a sábado, e às 19h, aos domingos. Mas vale chegar cedo para aproveitar todos os 74 ambientes, parte deles ocupada por atrações gastronômicas.

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Ambiente da Casacor com teto de palha, móveis brancos e detalhes em plantas.
Myk: de inspiração grega (Favaro JR/Divulgação)

À frente de duas marcas de culinária grega na cidade, a chef Mariana Fonseca volta a trazer uma delas, o Myk, ao evento. São servidas receitas típicas, como mussaká, no espaço clarinho de 345 metros quadrados que a arquiteta Carla Felippi batizou de Casa Mykonos, calcado em madeira e pedra.

A grande novidade de Mariana, porém, está na estreia do Horta, de pratos vegetais. “É um projeto antigo meu, que vinha ao encontro com o que a CASACOR buscava: um restaurante vegetariano e vegano”, conta a cozinheira-empresária, que deve levar a marca aos Jardins. Expedem-se opções como a pasta de berinjela e pimentão grelhado e a salada de beterraba, erva-doce, grão-de-bico, ricota e amêndoa. A atmosfera, apinhada de vegetação, é fruto da VilaVille Arquitetura.

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Ambiente da Casacor com mesas e cadeiras brancas de madeira e detalhes com plantas.
Horta: novidade da chef Mariana Fonseca (Favaro JR/Divulgação)

Figurinha conhecida na exposição, com participação quase ininterrupta desde 2002 (fogem à regra os anos de 2015 e 2018), o variado Badebec integra mais uma vez o evento. Nesta edição, em um ambiente da Altera Arquitetura batizado de Ninho & Aspargos. Uma estrutura com galhos secos de jabuticabeira recebe o público, e o forro do teto com galhos de aspargos desidratados chama a atenção. “Criou uma atmosfera aconchegante”, elogia Lourdes Bottura, fundadora do restaurante. Quem manda ali no almoço é o serviço em bufê, e no jantar o menu é à la carte. No intervalo entre as duas refeições são servidos petiscos.

Também fica aberto sem intervalo o café Isabela Akkari. Após atravessar o primeiro pavimento da CASACOR e passar por áreas como o percurso ao ar livre proposto pelo arquiteto paisagista Alex Hanazaki, com espelho de água e cascata, desce-se a escada para o outro piso, onde logo se é recebido pelo ambiente que a arquiteta mineira Fernanda Rubatino batizou de Savoir-faire Café. Confortáveis poltronas acolhem o visitante, que faz uma pausa para um expresso ou um doce sem açúcar refinado, lactose ou glúten, caso do bolo de chocolate com brigadeiro.

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Projeto 3D de café da Isabela Akkari na Casacor.
Isabela Akkari: espaço para a pausa com um doce e um cafezinho (Rubatino Arquitetura/Divulgação)

Para bebericar, além do Caracol, o público também encontra a loja The Bar. Nesse espaço pensado pelo designer boliviano Eduardo Baldelomar, pode-se tomar uma cerveja ou um gim-tônica engarrafado e comprar destilados da Diageo para levar.

Espaço retrô na Casacor com piso com tapete e poltronas baixas ao redor de mesinhas.
Speakeasy: bar secreto recebe eventos fechados (Marco Antônio/Divulgação)
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Outro ponto etílico é o chamado Speakeasy, que leva ao pé da letra o conceito de bar secreto: fica camuflado atrás de uma porta de banheiro. Seus 60 metros quadrados projetados por Paulo Azevedo, repleto de tons azulados, recebem eventos fechados regados a drinques clássicos. Para entrar ali, só com convite. Mas, tudo bem, atração para comer e beber não falta no restante da mostra.

Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2023, edição nº 2847.

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