Mais de trinta obras compõem a nova Galeria Neon SP, aberta pelo designer gráfico André Almeida, 45, no Edifício Zarvos, na Consolação. O espaço reúne peças luminosas do paulistano, que passou a se dedicar apenas às criações feitas com tubos de vidro e gás neon.
“Nada é de LED, tudo é manual, feito do jeito tradicional”, ressalta.
Das minimalistas às mais extravagantes, as combinações remetem a elementos da natureza e estados emocionais. “Tem uma série mais psicodélica, criada na pandemia, momento em que os sentimentos estavam aflorados”, diz.
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André resolveu que o acervo merecia endereço próprio após passar anos usando somente o Instagram como vitrine. Hoje, vende itens entre 2 000 e 8 000 reais.
“Apesar de ter sido popular nos anos 1980, a cultura do neon é fraca no Brasil, normalmente usada só em fachadas e comércios. Mas o neon também vale como artigo de decoração. E ainda serve de luminária”, afirma.
O local pode ser visitado na semana com agendamento e fica aberto aos sábados das 12h às 16h.
Publicado em VEJA São Paulo de 16 de agosto de 2023, edição nº 2854