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Seis acertos do filme Chef sobre a rotina dos cozinheiros

Com estreia nacional prevista para o dia 14 de agosto, a comédia Chef tem roteiro meio água com açúcar, mas ganha pontos ao retratar de forma convincente a vida na cozinha – e também ao exibir closes em receitas e pratos de fazer babar qualquer espectador. Dirigido por Jon Favreau, o mesmo da série blockbuster […]

Por Victoria Khatounian
Atualizado em 27 fev 2017, 00h50 - Publicado em 7 ago 2014, 17h28
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  • Com estreia nacional prevista para o dia 14 de agosto, a comédia Chef tem roteiro meio água com açúcar, mas ganha pontos ao retratar de forma convincente a vida na cozinha – e também ao exibir closes em receitas e pratos de fazer babar qualquer espectador.

    Dirigido por Jon Favreau, o mesmo da série blockbuster Homem de Ferro, o longa conta a história do cozinheiro Carl Casper, protagonizado pelo próprio Favreau. Depois de se desentender com um crítico gastronômico e com o dono do restaurante onde trabalha, Carl decide abrir um food truck de comida cubana e trabalhar por conta própria.

    Para reproduzir com fidelidade esse universo, o diretor teve a consultoria do especialista Roy Choi, um dos pioneiros dos food trucks nos Estados Unidos. Enquanto isso, nós aqui pedimos a ajuda do restaurateur e chef Benny Novak, do Ici Bistrô, Ici Brasserie e da Tappo Trattoria, em São Paulo. Ele aponta a seguir seis aspectos do filme que condizem, de fato, com a realidade da rotina à frente do fogão.

    1. Chefs têm jornadas de trabalho exaustivas

    BN: “Você tem que trabalhar dia e noite, não tem final de semana, não tem feriado, trabalha até de madrugada e perde a rotina dos horários das refeições. Isso atrapalha a vida pessoal”.

    2. Ingredientes são muito importantes

    BN: “Essa é uma preocupação real. Você começa a se preocupar com quem é o produtor, de onde vem o produto, como é plantado, criado, manuseado”.

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    3. A relação entre o chef de cozinha e o proprietário do restaurante pode ser tensa

    BN: “Não digo que sempre é, mas pode se tornar. Às vezes, há um conflito entre custos e poesias, patrões que acham que cozinham melhor que os chefs e por aí vai”.

    4. Críticas não são sempre construtivas

    BN: “A crítica teria como base sempre ser construtiva, mas de um tempo para cá algumas viraram agressivas. Parecem mais um desafeto pessoal do que uma intenção clara de informar os leitores e orientar o chef ou o restaurante”.

    5. As habilidades na cozinha também servem para seduzir

    BN: “Sem dúvida! Vejo amigos solteiros com uma oferta considerável de pretendentes! [Risos] ”

    6. Redes sociais fazem muita diferença, seja na repercussão de uma notícia ou para divulgar o estabelecimento

    BN: “Hoje em dia as redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter), quando bem executadas, ajudam muito na divulgação. Só é necessário tomar cuidado para que não ocorra a banalização do seu trabalho”.

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    Benny Novak

    O chef Benny Novak.(Foto: Rogério Voltan)

    Ficou curioso? Assista ao trailer do filme.

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