Nada de taças no Pina Drinques. Copos de vidro, pequenos e baratos, como o barriquinha, o bico de jaca e o americano, são os receptáculos da maioria das bebidas do lugar.
Historiador e bartender, o dono, Gabriel Szklo, gosta de dizer que a proposta do negócio é democratizar a coquetelaria. Dessa forma, o uso dos copinhos ajuda a atrair quem, por ventura, acha tacinhas chiques demais — e também a baixar os preços, que começam em R$ 20,00 (ou R$ 16,00, até as 20h de segunda, quinta e sexta).
A proposta tem dado certo e atraído gente ao salão, aberto em setembro, com piso de cimento queimado e mesas de fórmica.
Duas dicas para bebericar: o plantador (runs, limão-taiti, açúcar e Angostura; R$ 26,00), que lembra um daiquiri menos diluído, e o rebordosa (cachaça, jurubeba e Cynar; R$ 20,00), criação do bartender Kennedy Nascimento na época em que passou pelo Riviera que dá nova vida aos drinques de pé-sujo.
Alguns coquetéis com ingredientes mais caros são servidos em doses de 75 mililitros, um pouco menores do que viriam normalmente. Entram no grupo o pina martini (gim, cachaça, rum, jerez fino com chá lapsang souchong e vermute seco, com uma azeitona; R$ 30,00), seco e defumado sem assustar, e o rosana (vermutes tinto e seco, Campari, uísque, tequila e tintura salina; R$ 32,00), ainda mais puxado no esfumaçado.
A conserva de miniberinjela com castanha-de-caju em pedacinhos no recheio (R$ 18,00) segue a linha da casa: agrada ao paladar e ao bolso.
Pina Drinques
Rua Brigadeiro Galvão, 177, Barra Funda, tel. e WhatsApp ( tel. 93751-8979).
Das 18h até 0h (domingo, segunda e quinta até 23h; fecha terça e quarta).
Instagram: @pina.drinques.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Confira o cardápio:
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