O Sala Bar, aberto em janeiro, faz parte da recente leva de pontos etílicos que investem no som que sai das caixas. Projeto dos publicitários Jessica Peres e Douglas Priester e da atriz Claudia Job Pula, pode ser considerado a versão à la boteco dos listening bars.
Não que o ambiente pareça feio ou mal ajambrado. É até charmoso, com sofá, tapete, luz baixa e cortina vermelha compondo a saleta. Mas o clima, com mesas na calçada e a galera entrando e saindo, dá esse espírito botequeiro e sem amarras à visita.
Parte do público, um mix de publicitários e gente da moda e do audiovisual na altura dos 30 e poucos, bebe na calçada e até mesmo no meio da via, uma rua sem saída com obras rolando em volta, perto do Largo da Batata.
O protagonista do lugar, porém, fica lá dentro: o toca-discos. Todos os dias em que o espaço abre, convidados põem música para rodar, e não é raro que uma pista se improvise por lá. Os estilos variam: pode rolar house, disco, jazz, brasilidades…
Acompanham o embalo long necks de cerveja (R$ 15,00) e drinques clássicos, como o negroni (R$ 42,00), bem preparado na visita, assim como o fitzgerald (gim, limão-siciliano e angostura; R$ 39,00).
A caponata de berinjela (R$ 32,00) é uma das poucas opções para enganar o estômago. Um porém vai para o serviço, meio confuso.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Sala Bar
Rua Fernão Dias, 767, Pinheiros, metrô Faria Lima, telefone e WhatsApp 99176-5696.
Das 19h às 1h (domingo 16h às 22h; fecha segunda a quarta).
Instagram: @salabarsp.
Confira o cardápio:
Publicado em VEJA São Paulo de 15 de março de 2024, edição nº 2884
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