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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos

Pininha Drinques acerta ao se voltar para as bases da coquetelaria

Conheça o bar da Barra Funda que segue um caminho diferente de muitos endereços de drinques da capital. Leia a crítica

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18 jul 2025, 06h00
Novo bar na barra funda
Pininha Drinques: variações do bloody mary com uísque e tequila (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Bonito de ver, os bartenders da cidade aprimoram a nossa coquetelaria, em sintonia com o que se faz no mundo. Uma diversidade de técnicas de filtragem, infusões em baixa temperatura e produção intensiva de insumos dão mais chances de transformar a imaginação em líquidos.

Por outro lado, se as misturas ultraelaboradas ganham espaço, os drinques de, digamos, baixa intervenção mescla de garrafas, gelo e um ou outro complemento têm tido menos espaço nos bares de coquetéis.

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Por isso, chama a atenção a chegada de uma casa que aposta nesse modo mais “cru”: o Pininha Drinques, aberto em maio na Barra Funda pelos donos do Pina Drinques, na mesma rua.

Pininha Drinques
Gabriel Szklo e Gabriella Pássaro: casal dono do bar na Barra Funda (Ligia Skowronski/Veja SP)

O formato é básico: um balcão de madeira e um casal trabalhando Gabriel Szklo se dedica às bebidas e Gabriella Pássaro finaliza petiscos como as acidinhas miniberinjelas recheadas de castanha-de-caju (R$ 18,00 a dupla).

Por ora, com movimento tranquilo, os dois dão conta do ofício, mas será necessário um auxílio com o bar cheio. Ainda mais porque o serviço é personalizado.

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Em uma noite, o bartender ouviu de uma cliente o que ela gostava de tomar e, então, a entregou uma ótima versão da margarita, com nuances salgadas e vegetais. De tequila, limão-taiti, salmoura de azeitona, conserva de pimenta-jalapeño e agave, a pedida entrou para a carta como julia’s margarita (R$ 45,00).

Dois clássicos prediletos do anfitrião recebem variações: o dry martini tem oito versões no cardápio e o bloody mary, treze. Esta última receita com base de suco de tomate, servida com leveza, ganha sabor amadeirado no bloody joseph (R$ 48,00, de uísque) e toque terroso no bloody maria (R$ 38,00, de tequila).

A casa investe ainda em destilados raros na cidade. O mr kappes (R$ 48,00), adaptação da receita de um bar alemão, leva kirsch. Este trago de cereja fica uma delícia adoçado com jerez cream e Lillet Blanc e temperado com bitter de cacau.

Avaliação: ÓTIMO (✪✪✪✪)

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Pininha Drinques
Rua Brigadeiro Galvão, 549, Barra Funda. Não tem telefone (14 lugares). 19h30/23h30 (sex. e sáb. até 0h; fecha dom. a qua.). Aberto em 2025.

Publicado em VEJA São Paulo de 18 de julho de 2025, edição nº 2953.

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