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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos

Lupe Bar, em Pinheiros, muda tudo, menos de nome

O antigo endereço mexicano dedicado aos tacos agora serve receitas cheias de brasilidade. Leia a crítica

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20 out 2023, 16h24
Em fundo preto e sobre mesa preta, um prato retangular com baos na forma de canapés.
Bao: na forma de canapé (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Do antigo Lupe Bar y Taqueria, restou apenas o nome. Ou melhor, parte dele. Antes um bom bar mexicano, o endereço da Rua Cunha Gago trocou de mãos em janeiro e virou o animado Lupe Bar.

“Pensamos em ressignificar a marca”, diz o novo dono, o chef paulistano Gabriel de Lucca, 27, que deixou a equipe de cozinha do Esther Rooftop para montar o negócio próprio.

Homem branco com cabelo e barba castanha escura, sorri para a foto. Ele usa um avental verde.
Gabriel de Lucca: dono e chef do Lupe Bar (Ligia Skowronski/Veja SP)

O ambiente do bar-restaurante foi submetido a uma breve reforma e perdeu qualquer resquício de México, e foram mantidos a varanda e o quintal, agora ocupado com mesas.

A mudança mais radical atingiu o cardápio: era dedicado aos tacos e passou a oferecer pratos com um quê de brasilidade moderna. Não falta criatividade em petiscos como o bao do lupe (R$ 37,00 a porção). O macio pão asiático ao vapor ganha a forma de canapés e, por cima, vão quadrados de barriga de porco glaceada com melaço de cana e cachaça, um pouco de compota de cupuaçu, picles de mostarda, maionese de pimenta fermentada, pururuca e broto de coentro.

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Outro acepipe, o faláfel bronzeado (R$ 33,00, seis unidades), elaborado com feijão-fradinho e muitas ervas mais toque de puxuri e cumaru, é apresentado com tahine e azeite de coentro.

A petiscagem pode evoluir a pratos de roupagem contemporânea. A vaca atolada (R$ 56,00) é feita de costela bovina cozida e prensada ao molho rôti na companhia de picles de cenoura, farofa, purê de mandioquinha e duo de mandioca numa espécie de creme que lembra uma polenta e frita no estilo suflê.

Sobre uma mesa de madeira, um copo de vidro com drinque na cor alaranjada. No topo do copo tem bastante espuma e uma rodela de laranja.
Macaxeira: da aguardente tiquira, polpa de cajá, limão-taiti, Angostura e água com gás (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Para bebericar, o público encontra cervejas long neck (a partir de R$ 13,00), chope (R$ 11,00, Stella Artois) e vinhos da Miolo. Há ainda uma seleção de drinques da casa.

O macaxeira (R$ 36,00), da aguardente tiquira, polpa de cajá, limão-taiti, Angostura e água com gás, faz a linha suco alcoólico. Não foge muito dessa pegada a caipirinha com caju e limão (R$ 29,00).

Avaliação: BOM (✪✪✪)

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Lupe Bar
Rua Cunha Gago, 625, Pinheiros, telefone 3819- 4990. Tem acessibilidade.
Das 12h às 15h30 e 18h às 22h30 (quinta jantar até 0h30; sexta jantar até 1h30; sábado 12h45 às 1h30; domingo 12h45 às 19h30; fecha segunda e último domingo do mês). 
Instagram: @lupe.bar.

Confira o cardápio:

Cardápio Lupe Bar
(Lupe Bar/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de outubro de 2023, edição nº 2864.

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