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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos

Formosa Hi-Fi é aberta ao público com reservas esgotadas

O bar dedicado à música tocada em vinis, instalado embaixo do Viaduto do Chá, também aceita clientes por ordem de chegada

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31 jul 2025, 18h14 • Atualizado em 31 jul 2025, 18h59
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O bar no centro de São Paulo, dedicado à música todada em vinis, também recebe o público que não guardou lugar, por ordem de chegada (Dandara Bettino/Divulgação)
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  • A Formosa Hi-Fi mal abriu as portas no centro e já se mostra concorrida.

    A casa, um bar dedicado à música tocada em vinis por um sistema de som de alta definição, começa a receber o público em geral pela primeira vez nesta quinta (31), a partir das 19h, depois de ter organizado alguns eventos fechados.

    As reservas, feitas pelo aplicativo Get In, já estão esgotadas até o fim de setembro, a depender do tamanho do grupo (pode-se separar lugares para, no máximo, seis pessoas por vez).

    A boa notícia é que quem aparecer sem nome na lista poderá ser recebido, por ordem de chegada, a partir das 22h. O espaço tem a possibilidade de lotar, então é possível que quem aparecer muito tarde fique sem uma das 150 vagas.

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    Youssef, Facundo e Natacci: sociedade inédita responsável pela Formosa Hi-Fi (Romulo Fialdini/Veja SP)

    A casa funciona de terça a domingo a partir das 19h. Fecha à 0h, com exceção de sexta e sábado, quando opera até as 2h;

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    O bar fica escondida dos olhos do público, nos baixos do Viaduto do Chá. Ambicioso, o projeto mescla gastronomia, coquetelaria e música em um lugar onde a trilha sonora não é pano de fundo, mas protagonista. É tocada de vinis em um sistema de alta definição.

    O estabelecimento é tocado três empresários da noite: Facundo Guerra, criador da boate Vegas (2005-2012), do Bar dos Arcos e de outras casas; o ex-secretário municipal de Cultura Alê Youssef, fundador da casa de shows Studio SP (2005-2013, com uma sobrevida entre 2021 e 2023); e Ale Natacci, cofundador com Youssef do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta (leia sobre eles aqui).

    Onde fica a Formosa Hi-Fi

    A casa atende no espaço subterrâneo conhecido como Galeria Formosa, passagem que interliga o antigo prédio da Light (hoje Shopping Light) com o Theatro Municipal e a Praça Ramos de Azevedo.

    É pertinho do metrô Anhangabaú. Quem for de carro deve ter como destino a Rua Coronl Xavier de Toledo, 23.

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    Grandioso, o espaço de 500 metros quadrados, que estava ocioso, é acessado pela escadaria ao lado do Shopping Light, em um corredor abaixo da terra que também dá de frente para o extinto Mappin, futura unidade do Sesc. Essa primeira área funciona ao mesmo tempo como recinto de exposições e de espera.

    Como é o ambiente da Formosa Hi-Fi

    O salão principal, para 160 pessoas sentadas, quase todo de mármore, apresenta um forro preenchido por 420 luminárias de metal com LEDs. Causam um belo impacto visual que encontrou referências no lobby do Whitney Museum, em Nova York, e no Palácio de Mármore, velho salão de festas em Santo André.

    O público se divide entre um balcão de madeira de 17,5 metros de comprimento em zigue-zague, inspirado no bar Balcão, nos Jardins, e sofás.

    Como é a música da Formosa Hi-Fi

    A trilha sonora é o ponto crucial e tocada diretamente de discos. Uma bancada original do local tombado, de 19 metros de extensão, tem dois bares nas extremidades. O espaço central é ocupado pelo DJ da noite ou o “seletor musical”, convidado que tomará conta do som.

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    Quem vai tocar pode levar os próprios álbuns ou usar o acervo local, atrás do balcão, em uma prateleira que pode receber até 6 000 vinis. Os exemplares expostos atestam a diversidade buscada na programação: de Lorde a John Coltrane, de Secos e Molhados a Talking Heads, de Lana Del Rey a Fela Kuti.

    Para obter essa precisão sonora, torna-se imperativo o uso dos vinis, ao invés de mídias que comprimem o áudio. “Estamos dando para o vinil um tratamento de casa de shows, onde o disco é o grande artista”, garante Facundo Guerra.

    Da marca francesa L-Acoustics, presente em festivais como o Tomorrowland, na Bélgica, e o anfiteatro The Hollywood Bowl, em Los Angeles, são dispostas vinte caixas, que permitem um som uniforme em todos os cantos. O espaço tem ainda ripas de madeira forrando as paredes para auxiliar na acústica.

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    Bancada inspirada no bar Balcão: projeto do bar é assinado por Silvio Oskman, da Metrópole Arquitetura (Romulo Fialdini/Veja SP)
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    O que tem para comer e beber na Formosa Hi-Fi

    O público prova receitas em que o Brasil encontra o mundo, como os bolinhos de baião de dois  (R$ 38,00 a porção) e a cumbuca de boeuf bourguignon com pirão de leite (R$ 54,00). O preço das comidas varia de R$ 27,00 a R$ 98,00.

    Os drinques da bartender Michelly Rossi custam de R$ 37,00 a R$ 98,00. Tem clássicos como o moscow mule (R$ 41,00) e o rabo de galo (R$ 39,00).

    E o bar é bom?

    Já fui duas vezes à Formosa Hi-Fi, uma antes de abrir e outra numa das festas de inauguração. Falta saber agora como é o bar funcionando no dia a dia. A ver. Quando visitar, conto tudo na Vejinha.

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