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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Com coquetéis sem adereços, Picco é o melhor bar de drinques de SP

O endereço campeão do Comer & Beber 2023 galgou seu lugar na elite da coquetelaria com misturas de Lula Mascella

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 out 2023, 16h20 - Publicado em 28 set 2023, 22h32
Balcão escuro com bandeja preta, dois copos baixos com drinques translúcidos coloridos e um copo alto com drinque translúcido rosa.
Picco: old mate, marguerita e strawberry haze (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Foi devagar, devagarinho, que o Picco chegou ao topo. Montado por quatro amigos — Alexandre Sanazar, Lula Mascella, Luisinho Siciliano e Eduardo Barretto, o DJ E.B. — que, lá em 2016, tinham 20 e poucos, o pizza-bar progrediu no setor etílico. Pouco antes de completar sete anos, consagra-se como o bar de drinques número 1 de São Paulo.

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Um bom exemplo do que o bartender do ano Lula Mascella e seu talentoso time preparam se chama old mate (R$ 36,00). Deliciosa versão adulta do mate com limão, junta uísque single malt, erva-mate tostada, suco de limão-taiti, amaro Averna e xarope de açúcar. Como a mistura é clarificada, ganha uma textura encorpada e aspecto translúcido.

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Boa parte dos outros onze drinques da carta lançada em agosto também passa por esse processo de filtragem, o que dá a linda unidade límpida no visual sem que se perca em sabor — cada um deles tem personalidade própria. Penduricalhos como casquinha de cítricos também foram abolidos nessa nova geração.

Se o strawberry haze (vermute seco, fermentado de morango, cachaça branca com capim-limão e mix de água com gás e tônica; R$ 36,00) é uma opção fresquinha para iniciar a noite, o guga in manhattan (uísque passado por óleo de coco, vermute tinto ao café e Averna saborizado com casca de laranja; R$ 45,00) parece bom para terminar, como um cafezinho.

Curiosamente bom, o marguerita (R$ 36,00), de tequila, tomate e limão, nasce de uma collab entre o mundo da coquetelaria e o da pizza, outra instituição que funciona nesse bar. Os discos individuais de massa de longa fermentação recebem coberturas das boas como a rústica (molho de tomate, muçarela de búfala, queijo grana padano e manjericão; R$ 52,00).

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Assim como as bebidas, podem ser saboreadas sem formalidades no balcão, nos quintais e na calçada, sempre na companhia de um sonzinho — DJs e músicos costumam disparar soul, brasilidades e jazz em volume agradável por lá. Um combo e tanto.

Homem de camiseta branca e boné preto sentado na bancada de um bar, ele sorri para a foto. Em uma mão segura um copo e na outra uma folha de papel com desenhos de drinques. Ao fundo é possível ver as prateleiras do bar com garrafas de bebida.
Lula Mascella, no Picco (Ligia Skowronski/Veja SP)

Picco
Rua Lisboa, 294, Pinheiros, tel. 3081-0066.
Das 18h à 0h (fecha às segundas).

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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de setembro de 2023, edição nº 2861.

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