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Casais com filhos pequenos, grupinhos de amigos e famílias inteiras ocupam as mesas de madeira do Barbatana Amarela. Montado em fevereiro numa antiga residência que já foi uma cafeteria, o bar-restaurante quase sem decoração tem seus assentos mais agradáveis numa varanda arejada. É um projeto culinário dos cozinheiros Lucas Sepe (que já passou pelo Tan Tan e pelos extintos Esquina Mocotó e Fishbar) e Diogo Wada (ex-Balaio IMS) dedicado a saborosos petiscos de peixes e frutos do mar.
Dourado e crocante, o croquete de camarão feito à moda espanhola vem, bem cremoso, com pingos de maionese por cima (R$ 47,00, quatro unidades) e se dá muito bem com o molho de pimenta da casa. Montado no brioche fornecido pela quase vizinha Santiago Padaria Artesanal, o sandubinha de robalo empanado, queijo prato, kimchi, cebola-roxa, alface-americana e maionese (R$ 32,00) merece intensas mordiscadas.
Agrada mais que a lulinha na churrasqueira com bok choy e vinagrete de banana-da-terra crua no limão, que parece um pouco desconectado do prato (R$ 78,00). Também há porção de ostras de Santa Catarina (R$ 55,00, seis unidades), aos sábados e, às vezes, aos domingos.
O público beberica uma pequena seleção de vinhos, cervejas (Heineken e Stella Artois de 600 mililitros; R$ 16,50) e caipirinhas de três limões (R$ 29,00), a única versão fixa do drinque disponível.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Barbatana Amarela
Rua Tavares Bastos, 682, Pompeia. Não tem telefone
Das 18h45 até 22h30 (sábado das 12h45 até 17h e das 19h até 22h30; domingo das 12h45 até 15h30; fecha segunda e terça)
Instagram @barbatana_amarela
Veja o cardápio:
Publicado em VEJA São Paulo de 30 de novembro de 2022, edição nº 2817
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