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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos

Bagaceira é um boteco atualizado na Vila Buarque

Endereço de esquina, dos mesmos donos do Koya88, serve coquetéis e petiscos clássicos revisitados

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h05 - Publicado em 20 ago 2021, 06h00
Salão do bar Bagaceira, com bancada e banquetas altas à esquerda coberta por lâmpadas penduradas em longos fios pretos.
Salão: com pegada moderninha (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Um pé-sujo detonadinho, que não andava muito bem financeiramente, foi arrematado pelos donos do bar Koya88, que fica bem ao lado. Em vez de empetecarem o lugar, os empresários o rebatizaram de Bagaceira e, embora tenham feito uma reforma, decidiram manter o ar de boteco, mas com o jeitão dos dias de hoje.

Quem cuida da cozinha do novo negócio é a paulistana Viviane Mello, que já trabalhou nos estrelados Maaemo, em Oslo, e Noma, em Copenhague. Em parceria com o sócio Thiago Maeda, a chef criou um menu boêmio cheio de delícias. A melhor delas é o bolovo (R$ 18,00 a unidade), feito com uma capa macia de copa lombo e morcilla, casquinha crocante e um ovo caipira no interior.

Bolovo cortado ao meio, com ovo caipira de gema curada coberta por evas verdes, sobre prato de louça branca.
Bolovo: com copa lombo e morcilla (Ligia Skowronski/Veja SP)

Pastel? Tem de palmito ao bechamel (R$ 15,00 a unidade) e de bochecha bovina com tutano (R$ 32,00 o trio), que dá uma turbinada de sabor. Mais rígida, a língua bovina passada na chapa veio com um leve gostinho de queimado junto de mandioca cozida (R$ 33,00). De terça a sexta, há ainda pratos de almoço, entre meio-dia e 18h.

Pastel de bochecha cortado ao meio, mostrando o recheio, sobre prato de louça branca.
Pastel de bochecha bovina: turbinado com tutano (Ligia Skowronski/Veja SP)

O bartender Thiago Pereira, responsável também pela carta do bar vizinho, manda bem nos drinques. Há clássicos como a batida de coco (R$ 20,00), bem boa, e criações, caso do haiboru bagaceira (Cynar, vinagre de pitanga, hortelã e club soda; R$ 29,00), deliciosamente avinagrado.

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Drinque de cor alaranjada em copo tipo americano grande coberto por hortelã e fatia de laranja.
Hiboru bagaceira: Cynar, vinagre de pitanga, hortelã e club soda (Ligia Skowronski/Veja SP)

Não falta, claro, a cervejinha — os “cascos” de Heineken ou Beck’s (600 mililitros) saem a R$ 16,00. No ambiente, lâmpadas penduradas em fios dão o arzinho de “hoje em dia” ao espaço, que tem bancada coletiva e mesas. Mesmo com pouco mais de dois meses, o local já se mostra bastante concorrido — ainda bem que é todo vazado para a rua, o que dá uma arejada.

Bagaceira
Rua Frederico Abranches, 197, Vila Buarque, tel. 3384-6926.
Das 12h às 23h (domingo 13h/19h; fecha segunda e último domingo do mês). 
barbagaceira.com.br. 

Avaliação: BOM (✪✪✪)

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Confira o cardápio:

Print do cardápio do bar Bagaceira.
(Divulgação/Divulgação)

 

 

 

 

 

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