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Peça gratuita mescla a vinda de piratas ao Brasil com contexto pandêmico

O Corsário do Rei do Meu Pai é uma adaptação de montagem de 1985 de Augusto Boal

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 set 2021, 06h00
Um homem trajado de pirata com a sobrancelha pintada a levanta para cima
Cristiano Tomiossi: ator vive corsário que nomeia a montagem (Divulgação/Divulgação)
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Inspirada na história do pirata René Duguay-Trouin, que tomou o Rio de Janeiro em 1711 e pediu um resgate a Portugal, O Corsário do Rei, de Augusto Boal, estreou em 1985. A adaptação de 2021, dirigida por Dagoberto Feliz, carrega o nome de O Corsário do Rei do Meu Pai e dialoga com a atualidade, mas conta com as mesmas canções de Edu Lobo e Chico Buarque da montagem original.

Na versão, uma garota (interpretada por Greta Antoine) encontra, em 2043, vídeos do pai dela, um professor (papel de José Eduardo Rennó), que tentou em 2020/2021 montar o espetáculo de Boal sobre o corsário (vivido por Cristiano Tomiossi; foto), mas foi impedido pelo contexto pandêmico-sociopolítico de nossa época (120min). 14 anos.

YouTube — Cia Coisas Nossas de Teatro. Diariamente, 20h. Até 19 de setembro. Grátis.

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de setembro de 2021, edição nº 2755

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