Dirigidas por Georgette Fadel, Janaina Leite e Silvia Lourenço revivem a temática homoerótica de “A Cicatriz É a Flor”
Em 2004, antes de conhecer a consagração com “Agreste”, o dramaturgo pernambucano Newton Moreno causou algum reboliço com um belo espetáculo de temática homoerótica. Luah Guimarãez e Mariana Senne protagonizaram “A Cicatriz É a Flor” no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Quem perdeu aquela montagem – ou não teve oportunidade de ver –, ganha uma […]
Em 2004, antes de conhecer a consagração com “Agreste”, o dramaturgo pernambucano Newton Moreno causou algum reboliço com um belo espetáculo de temática homoerótica. Luah Guimarãez e Mariana Senne protagonizaram “A Cicatriz É a Flor” no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Quem perdeu aquela montagem – ou não teve oportunidade de ver –, ganha uma nova chance de conhecer o texto. Sob a direção de Georgette Fadel, as atrizes Janaina Leite e Silvia Lourenço farão três apresentações da peça. A primeira será amanhã, dia 10, às 20h, no Itaú Cultural, dentro da programação “De Vez em Quarta, Teatro”, com tradução em libras e entrada franca. Depois, no sábado (20), às 21h, e no domingo (21), às 18h, as moças ocupam o casarão do projeto É Logo Ali, do Sesc Ipiranga, localizado na Rua Bom Pastor, 709. Os ingressos custam R$ 12,00.
+ Leia entrevista com a atriz Janaina Leite.
“A Cicatriz É a Flor” traz a história de amor entre uma tatuadora e uma escarificadora. A relação das duas é eternizada com cortes pelo corpo da namorada. A agressividade da ação e a sedução poética das imagens se justapõem como numa prática de body art, onde a beleza depende da dor para existir. A cenografia se resume a três véus e uma mesa lateral com um banquinho. Na trilha sonora, surge uma canção interpretada por Tom Zé. Durante o final de semana do Sesc, Georgette Fadel também ministra no local o workshop “Os Caminhos do Ator”.