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Mescla de peça e filme aborda o drama de pessoas negras

Desfazenda — Me Enterrem Fora Desse Lugar está em cartaz on-line gratuitamente

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 jul 2021, 06h00
Em um palco de teatro, quatro pessoas negras estão em frente a um homem que as filma com uma câmera profissional
Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves: atuando (José de Holanda/Divulgação)
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Mescla de peça e filme, Desfazenda — Me Enterrem Fora Desse Lugar, do coletivo o Bonde, fala sobre quatro pessoas negras chamadas por números — 12, 13, 23 e 40. O texto de Lucas Moura é recitado (às vezes, cantado) por Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves, de pé, em frente a microfones colocados em pedestais. Desde a infância, vivem numa fazenda, onde trabalham sob a supervisão de Zero.

Supostamente, foram salvos da guerra por um padre branco, mas o conflito parece nunca chegar àquele pedaço. O texto, que tem direção de roberta Estrela D’Alva e direção musical de Dani Nega, foi inspirado no documentário Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca, sobre a pesquisa do historiador Sidney Aguilar Filho a respeito de nazistas brasileiros (70min). 12 anos. Sympla (sympla.com.br). Sex. (9) a dom. (11), 20h e 23h. Grátis.

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

Publicado em VEJA São Paulo de 14 de julho de 2021, edição nº 2746

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