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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Wicked: Parte 2’ emociona com cenas inéditas e fidelidade ao musical

Continuação acerta ao traduzir momentos da Broadway para o cinema e destaca mais uma vez as atrizes Cynthia Erivo e Ariana Grande

Por Mattheus Goto
20 nov 2025, 14h00 • Atualizado em 4 dez 2025, 15h27
Bruxa boa e bruxa má: reencontro de amigas por bem comum
Bruxa boa e bruxa má: reencontro de amigas por bem comum (Universal Studios/Divulgação)
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  • Após a popularidade do primeiro filme, Wicked: Parte 2 tinha o grande desafio de transformar a sequência da adpatação do musical da Broadway em um longa-metragem. O diretor Jon M. Chu tirou leite de pedra e conseguiu driblar obstáculos dessa transposição e afinar o tom de cada momento. Já conhecemos bem e nos apaixonamos pela história de Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande) nas telonas.

    Há mudanças significativas em comparação à peça original, composta por Stephen Schwartz com libreto de Winnie Holzman, inspirada no livro de 1995 de Gregory Maguire. As adaptações mergulham fundo na emoção.

    Para quem ainda não conhece: o enredo é uma espécie de spin-off extraoficial de O Mágico de Oz (1939), com foco na história da Bruxa Má do Oeste e Glinda, a Boa.

    A sequência explica o que acontece depois que Elphaba e Glinda são separadas. A primeira é odiada por Oz e a segunda vira um símbolo de bondade no reino. As duas precisam lidar com dilemas quando Nessarose (Marissa Bode), Fiyero (Jonathan Bailey) e Boq (Ethan Slater) escolhem lados no racha.

    Jeff Goldblum em Wicked: Parte 2
    Jeff Goldblum em Wicked: Parte 2 (Universal Studios/Divulgação)
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    A visita de uma garota do Kansas vira tudo de cabeça para baixo — é aqui que há uma ligação mais concreta com Dorothy e o Mágico de Oz. Mesmo em caminhos diferentes, elas compartilham o sentimento da amizade e tentam lutar contra as maldades causadas aos animais, encabeçadas pelo Mágico (Jeff Goldblum) e Madame Morrible (Michelle Yeoh).

    As cenas inéditas valem a pena, principalmente a da porta — você vai saber quando assistir. As soluções da direção são ótimas para dinâmicas que funcionam bem na peça e poderiam ficar estranhas, como quando Elphaba faz Nessa (que anda em uma cadeira de rodas) flutuar em vez de voltar a andar — para evitar capacitismo.

    Jonathan Bailey e Ariana Grande
    Jonathan Bailey e Ariana Grande (Universal Studios/Divulgação)
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    As decisões compensam pelos tropeços de fotografia e montagem. Ariana Grande concentra bem as emoções da continuação e Cynthia Erivo mostra um lado mais sensual da personagem.

    NOTA: ★★★★☆

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