10 notícias que demos neste ano e que são a cara da crise
As coisas definitivamente não estão fáceis. É difícil achar uma área ainda não afetada pela crise econômica. A alta do dólar, é claro, também não facilitou nem um pouco as coisas. Para lidar com essa situação toda, tem até restaurante parcelando a conta em três vezes, paulistano cancelando viagem pro exterior e pedestres pegando dinheiro de […]
As coisas definitivamente não estão fáceis. É difícil achar uma área ainda não afetada pela crise econômica. A alta do dólar, é claro, também não facilitou nem um pouco as coisas. Para lidar com essa situação toda, tem até restaurante parcelando a conta em três vezes, paulistano cancelando viagem pro exterior e pedestres pegando dinheiro de roubo a uma agência bancária.
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Em muitos casos, nem o famoso jeitinho brasileiro conseguiu dar conta da bronca, o que levou muitos estabelecimentos a fecharem suas portas neste ano. VEJA SÃO PAULO tem acompanhado todo o desenrolar da crise e noticiou vários acontecimentos desde então. Confira abaixo as reportagens publicadas aqui que são a cara da crise:
1- Restaurante nos Jardins começou a parcelar no cartão contas acima de 200 reais
Publicado no blog do Terraço Paulistano, a novidade foi ideia do restaurante Tartuferia San Paolo e agradou aos clientes. Desde o dia 5 deste mês, o estabelecimento passou a permitir parcelamento no cartão de crédito para contas acima de 200 reais.
2 – Bandidos explodem caixa eletrônico e pedestres pegam dinheiro do chão
Na madrugada desta quinta (22), vários caixas eletrônicos foram destruídos após alguns criminosos utilizarem explosivos para roubar uma agência da Caixa Econômica Federal em Diadema, região metropolitana de São Paulo. A crise é tamanha, que algumas pessoas que passavam pela Avenida Nossa Senhora dos Navegantes começaram a recolheram notas de dinheiro que estavam no chão.
3 – A crise que levou ao fechamento de lojas da Shoestock
No mercado há quase trinta anos, a tradicional rede de calçados está prestes a fechar as portas de sua última unidade sobrevivente, em Moema.
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4 – Estabelecimentos deixam de funcionar por 24 horas por causa de crise e insegurança
Estabelecimentos como supermercados, postos de gasolina e padarias deixaram de funcionar durante todas as horas do dia. Exemplo disso é a padaria Dona Deôla, conhecida por estender o tempo de serviço até de madrugada. A rede teve que começar a encerrar as atividades mais cedo em algumas unidades.
5 – Crise faz organização da Parada Gay vender ingresso em trio elétrico
Em maio, a organização da Parada Gay se envolveu em uma polêmica ao vender pulseiras aos interessados em desfilar sobre um trio elétrico oficial, com direito a open bar. Foi a primeira vez que foi oferecido um pacote pago do tipo para o evento, o que mostrou os reflexos da crise até na consagrada festa paulistana.
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6 – Alta do dólar obriga paulistanos a mudar férias e evitar os importados
Vários paulistanos já tiveram que cancelar viagens internacionais por causa da alta do dólar. Para quem fica por aqui, evitar os produtos importados também está se mostrando uma necessidade para quem precisa dar uma segurada nos gastos.
7 – Rua Amauri contabiliza o fechamento de quatro casas neste ano
A alta dos aluguéis e da concorrência vem complicando a vida do endereço gourmet, que tem tido dificuldade em manter os estabelecimentos abertos.
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8- Comerciantes das zonas populares enfrentam demissões e fechamentos
Endereços conhecidos de compras, como a Rua 25 de Março, Brás e Bom Retiro tiveram diminuição considerável nos números de venda neste ano – reflexo do pouco poder de compra dos consumidores.
9- AACD fecha duas unidades em São Paulo
A associação sofreu aumento de custos operacionais e redução de 30% nas doações, o que resultou no fechamento de duas unidades e afetou a vida de 330 pacientes com necessidades especiais.
10 – O conde Chiquinho Scarpa organiza “família vende tudo”
Chiquinho Scarpa ainda aguarda um comprador para sua mansão no Jardim América, mas, enquanto isso, decidiu se desfazer de alguns objetos que decoram o casarão. Entre os itens, há até jogos de toalhas e lençóis. Chiquinho nega crise. Os amigos mais próximos, no entanto, dizem que já não há mais espaço para ostentação.