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Às quartas-feiras, Xan Ravelli, musicoterapeuta, especialista em comportamento e inteligência emocional, comunicadora, apresentadora de TV e empreendedora vai dividir com os leitores sua bagagem multifacetada, com reflexões sobre o amor e as relações na pós-contemporaneidade

Com o corpo também se ama

Saiba três regras básicas que deveriam guiar qualquer diálogo sobre sexo

Por Xan Ravelli
22 out 2025, 08h00 • Atualizado em 22 out 2025, 12h37
Casal apaixonado
Casal apaixonado (Freepik/Reprodução)
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  • Falar de amor é também falar do corpo.

    Durante muito tempo, ensinaram a gente a separar o sentir do tocar, como se o desejo fosse um desvio, e não uma das formas mais genuínas de existir. Mas o corpo é a primeira morada do amor: é nele que o afeto acontece, o prazer floresce e o encontro ganha sentido.

    Apesar da minha grande admiração por Rita Lee, sempre olhei com desconfiança para sua música Amor e Sexo, onde ela canta que “o amor é divino e o sexo é animal”. As duas coisas são espirituais e primitivas, porque nós somos feitos do sagrado e do profano. Equilibrar essas duas forças é o que nos faz humanos. E é lindo.

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    No livro O Espírito da Intimidade, Sobonfu Somé lembra que a sexualidade é um portal sagrado para a energia da vida. Amar com o corpo é honrar o que somos em essência: seres de espírito e matéria, emoção e carne, instinto e alma. O problema é que, nas pressas e culpas, desaprendemos a escutar o corpo. E, sem escuta, o desejo se perde entre medo, vergonha e automatismo.

    Falar de sexualidade é falar de saúde, física, mental e afetiva. É assumir o próprio prazer como responsabilidade, e não como tabu. E eu gostaria de combinar com vocês, aqui nas nossas conversas (e, por que não, na vida), três regras básicas que deveriam guiar qualquer diálogo sobre sexo: permitir tudo que dê prazer a você e ao outro, desde que seja consensual, entre humanos e entre adultos. Porque tudo o que estiver fora disso não é liberdade, é violência. Mas se estiver nas três regras, se jogue! Se permita a tudo que for gostoso que te dê prazer, por mais estranho ou indescente que possa parecer, não é problema de ninguém. Permita-se explorar o parque de diversões eróticas que suas curvas são. 

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    Quando o corpo é visto com respeito, o prazer deixa de ser performance e volta a ser presença. Amar com o corpo é permitir-se sentir, descobrir, errar e aprender, sem culpa nem hierarquia. É reconhecer que o desejo também é cuidado, e que não há espiritualidade verdadeira sem um corpo bem habitado, pleno de amor, prazer e gozo.

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