Esta edição revela a força cultural de São Paulo. Mostra a tração da cidade para empreender. Criada em 2004 pela diretora Fernanda Feitosa, que abandonou a advocacia para se dedicar ao mercado e ao universo da arte, a SP-Arte está completando 20 anos, com mais de 50 000 obras exibidas ao longo dessa trajetória no histórico Pavilhão da Bienal.
Antes que abrissem as portas, o fotógrafo Masao Goto Filho esteve lá nos espaços e acompanhou a equipe de trabalhadores ferrenhos que produzia tudo para receber um coletivo imenso de obras e pessoas a partir de quinta-feira (4), quando começa. Fez belos retratos da equipe e da diretora, que estampam a capa da Vejinha e nossa reportagem.
Se abrimos assim, fechamos a edição com mais uma chave de ouro. Ninguém menos que Arnaldo Antunes assina a coluna de estreia da revista, chamada Mural SP. Arnaldo vibrou com o convite e fez uma caligrafia com gravetos intitulada Nossos Ossos.
“Fiquei muito feliz com o convite para estrear essa coluna”, disse, entusiasmado. “São Paulo merece!” Isso tudo enquanto se preparava para fazer a última apresentação da turnê Encontro, com os Titãs, no Lollapalooza — que foi pura emoção —, e visitava seu primeiro netinho, Tao, que acaba de nascer. Arnaldo não para e ele é a cara de São Paulo.
A Mural SP está aberta para nossos convidados escreverem, desenharem, fotografarem, grafitarem. Queremos que a página tenha a energia pulsante da cidade.
Publicado em VEJA São Paulo de 29 de março de 2024, edição nº 2886.