Foi quase uma década de Pomodori. Mas Tássia Magalhães pôs um ponto final no domingo de Páscoa e desde então não é mais chef do restaurante italiano, no Itaim.
A cozinheira encontra-se envolvida em vários projetos. “Tenho planos de abrir outro restaurante do zero, estou procurando ponto”, revela. “Será o Unno Masseria, também com uma proposta autoral.”
Pensar que, quando ingressou, a jovem tinha apenas 19 anos e era recém-formada no curso de gastronomia no Senac de Campos de Jordão. Na época de seu ingresso, o chef era Jefferson Rueda, hoje à frente de A Casa do Porco Bar.
“Comecei como estagiária e fui efetivada auxiliar de confeitaria depois de um ano, mas saí para fazer um estágio na Dinamarca”, lembra. De 2011 a 2013, ela estava sob o comando do chef Diogo Silveira, do MoDi. “Só me tornei chef em março 2013, com a saída do Diogo.”
Foram cinco anos à frente da cozinha do Pomodori, no qual ela se revelou uma das talentosas cozinheiras de sua geração.
Até abrir a Unno Masseria, ela concentra suas atenções ao Mine, que funciona dentro do salão de beleza Square, na Rua Colômbia, desde 2017.
“Faço um cardápio de cozinha saudável para o público que malha bastante. Tenho inclusive pratos sem glúten. Um exemplo é nhoque de beterraba, que faz sucesso no Pomodori, mas sem farinha de trigo.”
Um segundo Mine está a caminho em outro salão de beleza. “Acho um formato muito bom e gostaria de ter vários Mines”, revela.
No final do ano passado, Tássia deu início aos jantares especiais num condomínio fechado na Chácara Flora. Chama-se Le Segreto e é um menu degustação em onze etapas que ela faz com o amigo Patrick Prado, que se formou na França. “É um cardápio com bases italiana e francesa”, conta. Custa 310 reais.
Quem tiver interesse em participar de uma dessas experiências, sempre às quartas e às quintas, é necessário fazer reserva pelo Instagram da Tássia ou do Patrick.
No Pomodori, a administração continua com Rodrigo Gianecchini, ex-marido de Tássia. Embora separados há dois anos e meio, continuam bons parceiros de negócios.
“Por enquanto, o menu continua o mesmo e ainda não temos outro chef”, diz o empresário. “Eu e a Tássia temos algumas pessoas em mente ficar no lugar dela, mas ainda não decidimos. Acredito que até o final desse mês a gente resolva isso.”
Com fama de administrador competente, Gianecchini tirou o Pomodori de uma situação quase falimentar para o azul em pouco mais de três meses, quando comprou o restaurante em julho de 2013.
“Nesse momento, estou falando com alguns investidores para entrarem comigo, pois isso vai dar um bom fôlego e também ajudar a pensar com mais calma em uma boa estratégia com o chef que ficar no lugar da Tássia.”
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