Suplicy Cafés Especiais abre superloja na Vila Olímpia
Nova unidade tem projeto baseado em princípios de sustentabilidade
Depois de uma expansão por meio de franquias de lojas e de certa acomodação com os produtos oferecidos, a rede Suplicy deve passar por uma pequena revolução.
Tudo começa com a implantação de uma nova loja no térreo da dupla de vistosos edifícios São Paulo Corporate Towers, na da região da Vila Olímpia. É lá que o fundador da marca, Marco Suplicy, pretende implantar sua flagship – hoje esse papel cabe a unidade da Alameda Lorena, nos Jardins.
A data prevista para a inauguração é 21 de julho e terá livre acesso do público. A loja tem foi pensada de maneira sustentável. Por isso, beneficia-se, por exemplo, de iluminação natural.
Num salão de 105 metros quadrados com mais 110 metros quadrados de backstage, ele implantará a nova cafeteria da marca. “Tivemos a uma entrada de um novo sócio, a princípio para o e-commerce, que permitiu essa mudança”, explica o empresário.
A partir daí, foi desenvolvida toda uma reformulação de conceito. “Vínhamos crescendo por meio de franquia. Paramos com a expansão por hora, porque há uma pasteurização nesse sistema”, explica. A rede conta hoje com dezessete unidades, sendo duas próprias e as demais de franquiados.
Para chegar a uma transformação tão grande, os novos sócios, entre eles diretora de marketing Bruna Caselato e o diretor comercial Felipe Braga, que captaram investimentos e usaram parte do montante obtido na nova loja. A flagship tem custo estimado de 1,5 milhão de reais.
A remodelação da marca, que existe desde 2003, inclui uma mudança de métodos de elaboração do café. “Teremos procedimentos que já ocorrem lá fora e que aqui se encontra em um outro estabelecimento”, adianta.
Além de opções que estão se tornando cada vez mais comuns em grandes lojas especializadas da capital como Hario, moka, Chemex e cold crew, haverá a introdução de nitro cold brew. Além da extração a frio que preserva os óleos do grão torrado, promete empolgar a extração de com nitrogênio. “O café sai espumoso. Ou seja, há espuma no lugar do crema. Teremos inclusive uma versão engarrafada e sem gás”, revela.
Suplicy, trata-se de um processo artesanal, que apareceu pela primeira vez em cafeterias nos EUA em 2015. No verão do ano passado, a Starbucks teria introduzido a bebida em 500 de suas lojas no exterior.
Claro que o expresso continua a ser preparado. Mas não em uma máquina qualquer. Desde maio, a unidade da Alameda Lorena conta com uma Ferrari do expresso, a italiana Black Eagle. “Essa primeira instalada é preta. A nova será rosa, cor da nossa rede”, conta Suplicy.
Na nova loja, também serão notadas novidades no cardápio. “Ofereceremos itens mais saudáveis, para um consumidor mais antenado”, diz. Numa parceria inédita, terá bolos, doces, pães e quiches da padaria Marie Marie. Também está sendo estruturado um sistema para pegar e levar, que preferem chamar em inglês de “to go”.
A conferir.
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