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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Vale a pena ir à filial paulistana do nova-iorquino Nobu? Leia a crítica

A rede, resultado da parceria entre o chef-celebridade Nobuyuki Matsuhisa com o ator Robert De Niro, é focada em receitas japonesas

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h25 - Publicado em 23 ago 2019, 06h00
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  • Com um atraso de mais de duas décadas, um dos mais festejados nomes da moderna culinária japonesa aportou no Brasil. Casa nova-iorquina que se tornou franquia internacional e resultado de uma parceria do chef-celebridade Nobuyuki Matsuhisa com o ator Robert De Niro, o Nobu foi trazido pelos sócios do Trabuca Bar, no Itaim Bibi, representados pela advogada Ester Endo.

    Vale lembrar que na época da estreia americana, Matsuhisa provocou uma pequena revolução ao lançar a mescla da cozinha do Extremo Oriente com receitas nikkei, típicas do Peru, onde ele morou.

    Nobu – Yellow tail tartare com caviar com pêssego verde em conserva
    Tartare de salmão com caviar: preparado por uma equipe afinada (Clayton Vieira/Veja SP)

    Como essa vertente foi reproduzida à exaustão, já não causa tanto impacto, uma vez que foi apresentada aqui por muitos copistas. Alguns pratos, como o rock shrimp spice (tempurá de camarão grande em cubos ao molho picante com cogumelo shiitake sobre salada; R$ 58,00), foram parar até em rodízios.

    Uma das maneiras ideais de provar a arte do chef preparada pela equipe local é o omakassê signature (R$ 290,00). Em sete etapas, tem início com um tartare de salmão coroado de caviar Giaveri ao molho de wassabi. Traz também os rock shrimp spice e uma seleção de sushis que varia de acordo com os melhores pescados do dia, entre eles chutoro, o atum meio gordo, um olhete formidável e a cavalinha, que pode pecar pelo excesso de sal, como na minha última visita. Também é de primeira o black cod, bem gorduroso e finalizado em um forno, que se observa do balcão.

    Nobu – Capuccino de sobremesa
    Capuccino de sobremesa: feito com creme de missô com noz-pecã caramelada e sorvete de baunilha (Clayton Vieira/Veja SP)
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    De deixar saudade, o miso cappuccino (creme de missô com noz-pecã caramelada, sorvete de baunilha e espuma de cappuccino, polvilhado com café) de sobremesa lembra um sorvete de creme e café.

    Para quem não quer encarar esse menu, vale provar o tiradito de polvo (R$ 48,00), receita à moda peruana, mas temperada com shoyu desidratado e a acidez do limão. Só não peça o toban de banana e shoyu (R$ 34,00), que pode vir com uma calda de caramelo de molho de soja salgada e amarga.

    AVALIAÇÃO: BOM (três estrelas)

    Confira o cardápio:

    nobu
    (Divulgação/Divulgação)
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