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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Baixa na cozinha: Mariana Fonseca não é mais a chef do Vulcano

A profissional acaba de deixar o restaurante italiano após divergências com os sócios

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h59 - Publicado em 9 mar 2020, 20h55
Fonseca: "mudança para melhor" (Romero Cruz/Veja SP)
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Conhecida pelo trabalho de divulgação da culinária grega em São Paulo — ela está à frente do Myk, do Kouzina e do Fotiá, este vencedor da categoria no guia COMER & BEBER 2019/2020 –, a chef Mariana Fonseca abriu em junho de 2019 o italiano Vulcano. Apenas nove meses depois da inauguração, a cozinheira deixou restaurante, que passa a ser tocado por seus ex-sócios.

A decisão sair da casa de culinária do sul da Itália surgiu devido a diferenças de propostas de gestão. “Quando você tem uma sociedade, ela tem que ser boa, tem que ser leve. A leveza faz com que o negócio flua. Sou muito grata aos meus sócios que investiram no meu projeto, mas infelizmente discordamos de questões administrativas”, explica.

O cardápio do restaurante, por enquanto, continua com os pratos de Mariana. Essa é a mágoa da chef. “São da minha avó e da minha mãe. Tirei de um caderno vermelho que elas me deixaram”, lamenta.

Vulcano
O salão nos Jardins: parceria descontinuada (Romero Cruz/Veja SP)

“Qualquer ruptura, pessoal ou profissional, é difícil, mas acredito que vai ser para melhor”, afirma. Apesar da mudança repentina, a chef já tem novos planos além de continuar comandando os cinco endereços gregos.

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Este ano, ela pretende abrir o Myk Taverna, uma versão sem frescura do Myk e bem menor que a casa original. “A tendência na minha cozinha é ir para um caminho cada vez mais simples. Isso se tornou muito claro quando eu inaugurei o Fotiá.” Nos planos de Mariana, estão também estrear um conteúdo online, por YouTube e IGTV, dando dicas sobre cozinha mediterrânea.

Investidores da casa, os italiano Fabrizio Bevilacqua e Gennaro Carbone demoraram três dias para apresentar seu ponto de vista sobre a ruptura, via assessoria. Eles asseguram que a saída se deu por incompatibilidade de objetivos com os sócios italianos, que agradecem a profissional pelo tempo que tiveram juntos.

Diz o breve comunicado: “A partir de agora, focaremos na culinária mais italiana, como gostaríamos desde o início. A casa continuará oferecendo gastronomia de qualidade com sua competente equipe de cozinha, já reconhecida pelos clientes assíduos do restaurante”.

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Há algo incompreensível no texto. Afinal, é possível ter um restaurante ainda mais italiano? Ou seria um italiano com outras características? Agora é aguardar para fazer uma nova visita e conferir as possíveis mudanças.

Reportagem de Gabriela Del’Moro

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