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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

De Miami, japonês Makoto tem filial em shopping paulistano; leia a crítica

O endereço apresenta uma visão do Japão que passa por um filtro americano.

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h12 - Publicado em 21 jun 2019, 06h00
Salão concorrido: atendimento por equipe de sushimen engravatados (Ricardo D'Angelo/Veja SP)
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Filial de uma casa de sucesso em Miami instalada desde fevereiro no Shopping Cidade Jardim, o Makoto apresenta uma visão do Japão que passa por um filtro americano. A grande vantagem do restaurante é trabalhar com ingredientes de qualidade e também manter receitas mais fiéis às originais do país do Extremo Oriente.

Uma equipe de sushimen de gravata rosa, postada atrás de um balcão de 8 metros, atende a ruidosa clientela que se esparrama pelas mesas do salão e do pátio em frente a ele com bolinhos de arroz cozido com precisão e cobertos por pescados como atum akami bluefin (R$ 40,00) e carapau (R$ 18,00).

Sushis _ Atum e carapau _ Makoto _ restaurante/gastronomia
Sushis de primeira: peixes como atum e carapau (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Fãs dos enrolados certamente vão gostar do delicioso negui toro (R$ 38,00), feito com um atum gordo. Pena que o acabamento não tenha sido tão primoroso na minha visita, com algumas unidades abrindo-se nas laterais.

Se a intenção for provar uma variação de sashimi, o hamachi ponzu sudachi (R$ 35,00) é preparado com fatias finas de olho-de-boi ao molho cítrico e coberto por uma fatia de pimenta minicoentro.

A5 wagyu japonês na pedra _ Makoto _ restaurante/gastronomia
Carne wagyu A5, importada do Japão: produto da mais alta qualidade pela pequena fortuna de R$ 290,00 (porção com 100 gramas) (Ricardo D'Angelo/Veja SP)
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Ainda entre os aperitivos, o guioza de carne de wagyu nacional (R$ 28,00) vem com dispensável aïoli, que nada acrescenta ao acepipe.

Outra pedida, só que mais nobre, oferece em fatias a carne desse gado trazida do Japão, de classificação A5, que indica alto marmoreio de gordura. A peça rosada, quase branca, é cortada em lâminas não muito finas e levemente grelhada sobre uma pedra quente diante dos olhos dos clientes e servida com um ingrediente igualmente raro, o wassabi fresco ralado na hora. A porção de 100 gramas custa a pequena fortuna de R$ 290,00. Há uma pedida bem mais simples, preparada com bifes nacionais, por (R$ 59,00), mas que não se compara à importada.

Entre os pratos nipo-americanos de melhor acabamento está o watermelon ceviche (R$ 55,00), feito de melão amarelo, polvo, lula, atum, peixe branco, ervilhas crocantes ao molho de aji amarillo.

Reinvenção bem-sucedida do opéra, bolinho francês com muita manteiga e chocolate, o opéra matchá (R$ 23,00) leva camadas de um crepe muito fino com chantili polvilhado de chá-verde sutilmente amargo assentado sobre crumble de canela mais sorbet de morango.

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Confira o cardápio:

Makoto

 

 

 

 

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