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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Italiano Vito tem novo chef

A saída de um chef pode ser desastrosa para um restaurante. Ainda mais quando a imagem do cozinheiro está intimamente ligada à casa. Era o que poderia ter acontecido com o Vito, depois que o ex-sócio André Mifano deixou o posto de titular do fogão. Era o que poderia ter acontecido, mas não aconteceu. + […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 13h54 - Publicado em 9 dez 2015, 18h06
Hoffmann: mudanças em janeiro (Foto: acervo pessoal)
Hoffmann: mudanças em janeiro (Foto: acervo pessoal) (/)
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Vito Andre Mifano Mario Rodrigues

Mifano: baixa em outubro (Foto: Mario Rodrigues)

A saída de um chef pode ser desastrosa para um restaurante. Ainda mais quando a imagem do cozinheiro está intimamente ligada à casa. Era o que poderia ter acontecido com o Vito, depois que o ex-sócio André Mifano deixou o posto de titular do fogão. Era o que poderia ter acontecido, mas não aconteceu.

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+ Bullguer abre filial na Vila Madalena

O sócio remanescente Pedro Ferraz Cardoso evitou qualquer calamidade ao tomar duas medidas. A primeira delas foi convidar alguém que já estava na cozinha para ficar no comando. A segunda, manter os pratos mais atraentes do menu, entre eles barriga de porco, a porchetta e o ragu suíno com uma massa.  “Felizmente, não houve queda de movimento. Já tínhamos um público cerca de 25% menor por causa da situação do país.”

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Hoffmann: mudanças em janeiro (Foto: acervo pessoal)

Hoffmann: mudanças em janeiro (Foto: acervo pessoal)

Sobre a saída do sócio, Cardoso tem uma explicação. “O André estava querendo tentando fugir da Itália para se dedicar a receitas mais autorais”, diz. Para o lugar vago, ele designou Bruno Hoffmann, um dos cozinheiros e terceiro na linha hierárquica . O noto titular, que assumiu o posto há duas semanas, está na casa desde março e tem apenas 23 anos. “Ele foi treinado pelo próprio André Mifano”, diz o empresário.

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A proposta é investir em pratos italianos clássicos. “No final de janeiro devemos ter o cardápio todo reformulado e tiraremos um pouco da cara do André”, conta Hoffmann. As primeiras alterações já estão em curso com o menu executivo, cujas opções mudam a cada dois dias. Até o fim de fim de janeiro, o projeto é lançar outras novidades.

“Estamos em fase de testes. Vamos fazer, por exemplo, uma sobremesa que é uma espécie de cuca de maçã defumada com crosta de avelã ao zabaione de lambrusco e tomilho”, adianta o chef. Ele, que é formado pelo Senac SP, conta que criou essa sobremesa quando estava estudando na Itália.  “Para o meu trabalho de conclusão de curso, tive que fazer um prato com ingredientes e características da onde estava morando, o Piemonte.”

Caderno de receitas:
+ Dadinhos de tapioca, do Mocotó
+ Tiramisu original. É  bico!
+ Cheesecake de Nutella, do Gardênia

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