Formada em engenharia elétrica pela Unesp, Gislaine Gallette tem uma carreira errática. Depois de calcular cargas de eletricidade, migrou para planejamento de call center da Editora Abril, que publica VEJA SÃO PAULO, mas por um curto período. Por último, trabalhou na área financeira de um grande banco por pelo menos uma década. Como executiva, conseguiu fazer um pé de meia, se planejar e mudar de carreira mais uma vez. “Sempre fui muito apaixonada por chocolate”, derrete-se. Assim, sete anos atrás surgiu a Gallette Chococolates, em Santana, onde é possível se deliciar com um verdadeiro achado: o bombom recheado de ganache e geleia de jabuticaba.
Na Gallette, Gislaine domina toda a produção. “Compramos o cacau da Bahia que a gente mesmo processa”, explica como mantém o controle de qualidade. Nem sempre foi assim. Quando abriu o duo de loja e fábrica, comprava matéria-prima importada. O grande avanço foi quando passou a dominar o processo conhecido em inglês como bean to bar, algo como da castanha à barra.
“Acabei me encontrando no mundo do chocolate por causa da engenharia”, revela. E se explica. A confeitaria necessita de precisão e rigor. “Foi um caminho natural por causa das exatas. É um segmento da gastronomia com um perfil de profissional atento a precisão. Temos uma preocupação maior com os pontos, a temperatura, a química.”
Além de bombons artesanais, muitos deles pintados a mão, caso dos de jabuticaba, há itens como barras de chocolate que privilegiam ingredientes nacionais como cupuaçu e castanha de baru, além de um delicioso pé de moleque de macadâmia. “Gosto de criar”, resume.
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